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COTIDIANO

Filho do auditor fiscal Paulo Germano é condenado a mais de 40 anos por morte do pai

Filho foi o mandante do crime. Outro acusado pegou pena de 9 anos.

Publicado em 20/05/2023 às 8:10 | Atualizado em 05/02/2024 às 17:08


                                        
                                            Filho do auditor fiscal Paulo Germano é condenado a mais de 40 anos por morte do pai
Fórum Criminal de João Pessoa (Foto: Divulgação)

Os acusados pela morte do auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, foram condenados. A maior pena foi para Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima e mandante do crime, que ´pegou mais de 40 anos de prisão. O julgamento aconteceu nesta sexta-feira (19) no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Comarca de João Pessoa e teve a duração de mais de 12 horas.

Conforme o promotor do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Demétrius Castor, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima e mandante do crime, foi condenado a 24 anos por homicídio duplamnte qualificado, e 16 anos, três meses e 26 dias, pelo roubo majorado. Já Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador, foi condenado a 9 anos, por homicídio simples. Um terceiro acusado, executor do crime, foi condenado anteriormente a 33 anos.

A audiência contou com a participação de três testemunhas, sendo duas de acusação e uma de defesa. O Ministério Público se pronunciou por duas horas e meia, assim como a defesa dos acusados.

Relembre o caso

O crime aconteceu em julho de 2019. Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, e Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador.

O crime aconteceu no dia 7 de julho, mas os homens, incluindo o filho da vítima, só foram presos no dia 26 de agosto de 2019, na Operação Édipo, deflagrada pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa, o filho planejou o crime visando ficar com o dinheiro do pai e também pretendia matar a irmã. O valor de R$ 4 mil chegou a ser acordado entre os três acusados pelo assassinato do auditor fiscal.

No dia do crime, o pneu da moto de Diego furou, frustrando a primeira tentativa, que aconteceria no momento em que Paulo Germano saísse da igreja. Porém, conforme o delegado, Paulo Rodrigo decidiu buscar o suposto executor em casa e levou-o até a granja onde o pai estava e onde o crime aconteceu.

O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital. Os três acusados respondem por homicídio qualificado.

Imagem

Jornal da Paraíba

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