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Mais Médicos abre inscrições para mais de 50 vagas na Paraíba
Serão 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios brasileiros. As inscrições do edital do Mais Médicos seguem até o dia 31 de maio.
Publicado em 26/05/2023 às 6:22
O Governo Federal inscreve no Programa Mais Médicos a partir desta sexta-feira (26). São 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios brasileiros, sendo 53 na Paraíba. Conforme o edital do Mais Médicos, as inscrições seguem até o dia 31 de maio, no site do Mais Médicos.
A prioridade inicial do edital do Mais Médicos é para a convocação de profissionais brasileiros formados no país. Mas médicos formados no exterior, sejam eles nascidos no Brasil ou estrangeiros, também serão convocados, mas nas vagas remanescentes.
De acordo com o governo, o edital aberto é para "recompor vagas ociosas dos últimos quatros anos". Além disso, mil dessas vagas serão para atender a região da Amazônia.
Cada bolsa-formação concedida pelo programa será no valor de R$ 12.386,50 por 48 meses prorrogáveis pelo mesmo período.
A expectativa do governo com o edital do Mais Médicos é que a seleção aconteça em junho e no fim do próprio mês, os profissionais comecem a trabalhar nas regiões designadas.
A seleção se dará por meio de avaliação do currículo dos candidatos, com pontuações para cada formação a mais ou experiência anterior que o médico tenha. Cada candidato poderá fazer 90 pontos ao todo.
O governo quer que até o fim do ano o programa conte com 28 mil médicos atendendo no país.
O edital do Mais Médicos traz algumas novidades no Programa, entre elas:
- Tempo de contrato (de três para quatro anos)
- Possibilidade de licença maternidade (seis meses) e paternidade (20 dias)
- Especialização em medicina da Família e Comunidade e a possibilidade de mestrado em Saúde da Família
Sobre o Mais Médicos
O programa Mais Médicos foi relançado pelo presidente Lula no dia 20 de março. O objetivo do governo é preencher vagas no Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de atenção primária, em Unidades Básicas de Saúde.Cada cidade recebeu um número limite de vagas. Os municípios que confirmarem a participação deverão informar o total de profissionais que desejam receber. Esse número pode ser menor do que o limite autorizado pelo governo. Após a confirmação do número de vagas, o Ministério da Saúde enviará aos municípios profissionais credenciados pelo programa. O governo informou que deverá abrir outras 10 mil vagas até o final do ano, que terão contrapartida dos municípios.Requisitos para inscrição no edital do Mais Médicos
- Ter diploma de medicina com habilitação para exercício da profissão. Para estrangeiros é preciso que esteja autorizado a atuar no exterior;
- Não possuir pendências criminais seja na Justiça Federal ou Estadual, nos últimos seis meses;
- Para os homens brasileiros, estar com a situação regular com as obrigações militares; e
- Não possuir pendências na Justiça Eleitoral.
É vedada a inscrição:
- de quem participa atualmente do programa;
- de quem participa atualmente do programa Médicos pelo Brasil;
- de quem já participou do programa e foi desligado por descumprimento das regras; e
- de quem se desligou do programa a menos de 180 dias.
Benefícios do Mais Médicos para profissionais brasileiros
- Para os médicos formados pelo Fies, vai existir a possibilidade de garantir um bônus de até 80% do total das bolsas de todo o período, que pode se estender por pelo menos um ano, caso existam cidades com muita necessidade.
- Os contratos com cada profissional de saúde do Fies vão ser de quatro anos, e a mensalidade da bolsa vai ser de quase R$ 13 mil por mês, independente da região.
- Além disso, o médico que participar do programa poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões mais remotas.
- Outro ponto divulgado entre as mudanças está incentivos de entre 40% e 80% para os médicos do Fies que se fixarem nas cidades consideradas mais vulneráveis por mais tempo. Nesse caso, a medida foi tomada porque, segundo o governo, 41% do participantes anteriores do programa, acabam desistindo da atuação para focarem na capacitação e qualificação.
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