VIDA URBANA
João Pessoa é a quarta capital do Nordeste em roubo de celular
Além disso, Campina Grande também aparece na lista das 10 cidades com mais roubo na região e ocupa a sexta posição.
Publicado em 21/07/2015 às 8:00
João Pessoa é a quarta capital do Nordeste com maior percentual de roubo de celulares. Além disso, Campina Grande também aparece na lista das 10 cidades com mais roubo na região e ocupa a sexta posição. Os dados são dos últimos 120 dias deste ano e estão no levantamento realizado pela Bem Mais Seguros. O estudo utilizou dados do site 'Onde Fui Roubado' , plataforma em que as vítimas registram as suas incidências sem a necessidade de boletim de ocorrência, para descobrir os municípios nordestinos e respectivos bairros onde esse tipo de crime é mais recorrente. Apesar de não ser um levantamento oficial, os dados e depoimentos expostos no site alertam o público sobre locais e horários em que os criminosos costumam agir.
No ranking das 10 cidades com mais roubos, Salvador (BA) lidera a primeira posição com 21% dos roubos de celulares, seguida de Fortaleza (CE) com 18%, Recife (PE) com 8%, João Pesspa com 7%.Além de Natal (RN) com 6% e na sequência: Campina Grande (PB), Maceió (AL) e Aracaju (SE) com 4%. As duas cidades com menor percentual de roubos desse tipo de objeto são Arapiraca (AL) com 3% e Teresina (PI) com apenas 2%.
No caso de João Pessoa, no período determinado pela pesquisa, dos 425 roubos registrados no site, 588 foram de celulares. Os três bairros que mais apresentaram ocorrências dessa natureza foram Manaíra, Jardim Universitária e Jardim Oceania. Já em Campina Grande, os bairros que mais registram roubos de celulares são o Centro da cidade, bairro Universitário e a Prata.
Para se ter ideia, no ranking dos cinco objetos mais roubados em João Pessoa, o celular sai na frente, seguido de carteira, bolsa ou mochila e documentos.
O superintendente da Polícia Civil da Paraíba (PC), Marcos Paulo Vilela, explicou que não é possível especificar o número de roubos de celulares no estado ou em cidades paraibanas, nos últimos 120 dias. Ressaltou, contudo, que a PC realiza a cada seis meses ou em determinados períodos levantamentos sobre os crimes.
Explicou ainda que para confrontar ou ratificar as informações do estudo, a polícia teria que fazer um levantamento criterioso, buscar os dados e registros de casos desse tipo para poder contabilizar, atividade que levaria tempo, não sendo possível ser feito de imediato. “A polícia também tem um sistema que agrupa todas ocorrências registradas, mas existem pessoas que não vão sequer à delegacia registrar o roubo e esse tipo de levantamento não é feito a cada ocorrência”, pontuou.
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