CONVERSA POLÍTICA
Paraíba está entre os três estados que mais investiram em Educação este ano: confira dados
Os dados são do Relatório Resumido de Execução Orçamentária com Foco nos Estados + DF, do Tesouro Nacional, referente ao 2º bimestre de 2023.
Publicado em 21/06/2023 às 11:17
A Paraíba está entre os três estados brasileiros que mais gastaram/investiram em saúde até abril deste ano, segundo dados divulgados nessa terça-feira (20), no Relatório Resumido de Execução Orçamentária com Foco nos Estados + DF, do Tesouro Nacional, referente ao 2º bimestre de 2023.
É a primeira vez que o relatório traz um detalhamento das despesas liquidadas dos Estados por função, revelando quanto os entes gastam em suas áreas de atuação, como educação, saúde, transporte, entre outras.
De acordo com esse indicador, os maiores gastos em educação foram realizados pelos Estados do Paraná (24%), Acre (23%) e Paraíba (23%). O percentual é calculado pelas despesas liquidadas por função, no caso educação, em relação à despesa total até o acumulado do 2º bimestre.
No caso da Paraíba, significa um investimento de 1,09 bilhão, nos quatro meses.
Os menores gastos em educação, por sua vez, foram observados no Rio de Janeiro (9%), no Espírito Santo (11%), em Alagoas (12%) e em Pernambuco (12%).
Saúde
Em saúde, até o segundo bimestre, os maiores percentuais gastos foram verificados no Tocantins (23%), em Roraima (22%) e no Amapá (20%), enquanto os menores foram registrados no Mato Grosso do Sul (8%), no Paraná (9%) e São Paulo (9%).
A Paraíba gastou 13% da Receita, 640 milhões.
Além das funções saúde e educação, o relatório traz ainda detalhamento dos gastos nas áreas Judiciária, Segurança Pública, Previdência Social, Transporte, Administração e outras despesas.
O relatório mostra ainda que o estado gastou 57% da Receita Total com pessoal (veja terceira tabela abaixo); 5% com investimentos e 15% em custeio.
O relatório também mostra que os Estados de Alagoas (11%), Piauí (9%) e Mato Grosso do Sul (8%) apresentaram os maiores crescimentos, em termos percentuais, de suas receitas correntes até o 2º bimestre de 2023 na comparação com o mesmo período de 2022, enquanto Amapá (-9%), São Paulo (-6%) e Rio de Janeiro (-3%) tiveram as maiores reduções desse indicador.
Quando considerada a despesa corrente, os Estados que apresentaram maior crescimento no período analisado foram Amapá (26%), Rio Grande do Norte (20%), Ceará (19%) e Acre (19%).
Já os entes que mais reduziram esse indicador no período foram Minas Gerais (-8%), São Paulo (-4%) e Distrito Federal (-2%).
As despesas de pessoal tiveram a maior participação na composição das despesas correntes em relação à receita total em todos os Estados, com destaque para Rio Grande do Norte (73%), Rio Grande do Sul (71%) e Minas Gerais (59%).
O segundo maior grupo de gasto dos entes foi em despesa de custeio, com os maiores níveis verificados no Amazonas (40%), Distrito Federal (31%) e em Goiás (31%).
Com informações Valor Econômico/G1
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