CONVERSA POLÍTICA
Opinião: presença de ministros é importante, mas garantia de recursos para obras é o fundamental
Estão sendo esperados o ministro da Casa Civil, Rui Costa, os ministros Camilo Santana (Educação) e Jader Filho (Cidades) e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, nesta terça-feira (11), no lançamento local das obras do PAC.
Publicado em 11/09/2023 às 10:10
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Nesta terça-feira (12), três ministros do governo federal desembarcam na Paraíba para participar do lançamento local do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC.
De acordo com o governo do estado, estão sendo esperados o ministro da Casa Civil, Rui Costa, os ministros Camilo Santana (Educação) e Jader Filho (Cidades) e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.
O evento será no Espaço Cultural, a partir das 9 hora da manhã, com a presença do governador João Azevêdo, prefeitos, deputados federais e senadores da Paraíba.
Claro que não dá pra negar a importância da presença dos ministro no estado, conhecendo a realidade de nossas demandas de perto; ouvindo os agentes políticos seus problemas, desafios e projetos.
Para o governo Lula é a presença simbólica da gestão nos estados. Isso porque, os ministros estão percorrendo as unidades da federação para se aproximar do povo.
Mas o que a gente precisa, realmente, é a garantia de que os recursos do PAC III vão chegar para execução das obras.
Entre elas, a construção do Hospital de Clínicas e Traumatologia do Sertão; a conclusão do canal Acauã-Araçagi; o projeto do terceiro eixo da Transposição do São Francisco, o Ramal Piancó; a continuidade das obras de triplicação da BR-230 entre Cabedelo e Oitizeiro.
E não é um exercício de futurologia. É com base no passado. Obras do PAC I e II receberam o mesmo tratamento propagandístico nos estados, à época, e não foram concluídas.
Fora do carimbo do Plano, outras ações também foram festejadas e, no meio do caminho, foram abandonadas pela gestão pública ou tiveram recursos contigenciados, o que diminuiu o ritmo, aumentou o custo ou, simplesmente, parou para nunca mais voltar.
Ministros vão ouvir e falar olhando no olho. Com contato visual, físico. Mas serão lembrados, agora e no futuro, se conseguirem garantir o dinheiro na conta para que as obras prometidas com festa sejam entregues nos prazos estabelecidos.
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