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POLÍTICA

Silas Malafaia cita Daniella Ribeiro ao criticar senadores evangélicos favoráveis à reforma tributária

Líder evangélico chama proposta de “reforma tributária do PT” e classifica a aprovação do texto como “absurdo”, já que segundo ele a aprovação ocorreu sem que se tenha detalhes sobre alíquotas.

Publicado em 10/11/2023 às 17:38 | Atualizado em 10/11/2023 às 19:46


                                        
                                            Silas Malafaia cita Daniella Ribeiro ao criticar senadores evangélicos favoráveis à reforma tributária
Pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo / Foto: Isac Nóbrega / PR / 03/02/2020

Conhecido por sua influência no meio evangélico e pelos posicionamentos incisivos em temas em discussão no âmbito político, o pastor Silas Malafaia divulgou, nesta sexta-feira (10), um vídeo com duras críticas aos senadores evangélicos que votaram a favor da reforma tributária. Ele citou a senadora paraibana Daniella Ribeiro (PSD).

No vídeo, divulgado em suas redes sociais, o líder da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) chama a proposta de “reforma tributária do PT” e classifica a aprovação do texto como “absurdo”, já que segundo ele a aprovação ocorreu sem que se tenha detalhes sobre as alíquotas. Na avaliação dele, haverá aumento da carga tributária.

Dois pontos criticados pelo pastor são a falta de clareza sobre a alíquota final da reforma e a criação de um Comitê Gestor que será responsável por dividir o bolo arrecado por estados e municípios. “No final das contas, quem vai pagar as contas é o povo. E esse governo não tem responsabilidade fiscal nenhuma”, afirma o líder religioso no vídeo.

Malafaia, então, citou os nomes dos senadores evangélicos que votaram a favor da reforma tributária: Alan Rick (União-AC), Carlos Viana (Podemos-MG), Daniella Ribeiro (PSD-PB), Eliziane Gama (PSD-MA), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Zequinha Marinho (Podemos-PA) e Laércio Oliveira (PP-SE).

“Aquela farra que nós conhecemos, antiga, de distribuição de cargos, ministérios e estatais para fins políticos, voltou”, criticou. “Ninguém se engane, quem paga a conta é o povo no final”, diz Malafaia. “Fica aqui a minha indignação’, disse.

Apesar da crítica de Malafaia, não existe consenso sobre qual será resultado da reforma em relação à carga tributária. Especialistas divergem sobre o efeito do texto, que será votado novamente na Câmara dos Deputados. Alguns pontos serão definidos por leis complementares.

Esta semana, em declaração à CBN Paraíba, Daniella Ribeiro classificou a aprovação do texto como “vitória para o Brasil”, justificando que o atual sistema tributário seria um “manicômio” e uma “combinação complicada de tributos”. O texto foi relatado pelo irmão de Daniella, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), na Câmara Federal.

O texto

O texto-base da reforma tributária foi aprovado com 53 votos favoráveis e 24 contrários e nenhuma abstenção. Eram necessários 49 votos favoráveis (3/5 da composição da Casa). Da Paraíba, além de Daniella Ribeiro, votaram a favor Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e Efraim Filho (União).

A matéria segue para a Câmara dos Deputados, de onde o texto original veio, porque foi modificada no Senado.

Em síntese, o texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).  Para ler os detalhes do texto aprovado, clique aqui.

Em entrevista à CBN Paraíba, a professora Mary Elbe, pós-doutora em Direito Tributário, defendeu a aprovação de uma reforma tributária no país, mas criticou as modificações pelos parlamentares na aprovação do texto atual e concordou que essas alterações abrem espaço para um aumento da carga tributária.

"Eu sou a favor da reforma tributária, mas cada vez mais piora o que vem por aí [com as modificações no texto] e as pessoas não se dão conta. A principal perda serão para governadores e prefeitos, já que a arrecadação ficará sob controle do comitê gestor, órgão novo para arrecadar e distribuir os recursos. É uma perda para a população", avaliou.

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Felipe Nunes

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