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ECONOMIA

Festa caprichada e mais barata

Planejamento e organização podem garantir uma comemoração bonita sem gastar muito. Tudo deve ir para a ponta do lápis.

Publicado em 09/06/2013 às 18:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 13:15


A servidora pública Cristina Cavalcanti, mãe uma menininha de quatro anos, é um exemplo de quem realmente se diverte organizando os aniversários da filha, além de primar pela organização. Ela calculou ter gastado exatamente R$ 2.866,89 na última comemoração feita em casa para 70 adultos e 15 crianças, mas assegura que, a cada ano, descobre novas maneiras de economizar.

“Fazer a festa em casa, evitar contratar a decoração e investir em decoração própria ajuda muito a reduzir o orçamento. Eu sempre encontrei coisas lindas na internet e passei a aprender com as novidades, por exemplo, para este ano, vou fazer os cupcakes da festa de Clara”, conta.

Para o consultor de finanças pessoais, Guilherme Baía, Cristina está indo pelo caminho certo. Segundo ele, para uma família com orçamento limitado, um novo gasto sempre se faz em sacrifício de outro. “A família já deve ter em mente, antes de começarem os gastos da casa, o que deixará de consumir para que a festa possa acontecer. Outra maneira sábia é deixar de consumir antes e criar as reservas meses antes do aniversário, para evitar que fiquem contas para depois da festa”, comenta.

No primeiro aniversário, a servidora optou por comprar a roupa especial da filha, contudo ela conta que, com a chegada das festas temáticas, surgiu a vontade de comprar as fantasias online.

“Comprei no site da Disney, paguei em dólar, logo paguei mercadoria e frete, a taxa de câmbio, impostos do cartão de crédito, impostos de impostação na Receita Federal e uma taxa administrativa da transportadora, resultado: ficou muito caro. Se eu tivesse algum amigo que trouxesse para mim de lá, aí sim teria sido uma super compra, pois os preços de lá são absurdamente mais em conta que aqui, mesmo sendo em dólar”, conta.

Por esta razão, para Guilherme Baía, o cartão de crédito só deve ser usado em casos planejados. “Imagina só, no ano que vem, você ainda estar pagando a festa desse ano? Não se pode pensar em algo assim. Deve-se contar sempre com planos alternativos para evitar gastos, por exemplo: se há na família alguém que é muito engraçado e tem habilidade com crianças, por que um animador? Por que gastar com convites, se você pode mandar um e-mail personalizado ou usar as redes sociais para isso? Por que lembrancinhas personalizadas, se as crianças podem participar de alguma brincadeira em que ganham doces e bombons?”, questiona.

SERVIÇOS CADA VEZ MAIS DIVERSIFICADOS

Com a evolução das festas paraibanas, veio a necessidade de avançar também com as delícias que comumente eram servidas aos convidados. De uma hora para outra, elaborados cupcakes tornaram-se mais essenciais do que os tradicionais brigadeiros. Por isso, não foi a toa que os filhos da chef Marizélia Miranda, Rafael e Renato, abraçaram a ideia de investir no mercado de doces finos.

Juntos, os jovens comandam a Docerie Ateliê de Doces, no bairro do Bessa. “Como qualquer outro negócio, o setor de encomendas, principalmente para festa infantis, passou por mudanças. Para acompanhar a velocidade do mercado, o setor de doces e bolos também teve que mudar. Passamos a oferecer o bolo e os brigadeiros só que em formas e acabamentos diferenciados”, explica Rafael.

Segundo o empresário, a variedade é essencial para atrair a clientela. A empresa produz mais de 100 modelos de doces finos e cupcakes personalizados, com preços que variam entre R$ 3 e R$ 6. “Temos ainda brigadeiros gourmet, canolles, morangos glacês, pirulitos de chocolates, dentre outros”, comenta.

Cristiane Amélia, proprietária da Planeta Festas, também percebeu as possibilidades de crescimento deste setor quando abriu a doceria Sweet Gourmet há um ano. “Foi uma cobrança dos clientes. Não tem festa pessoense que não inclua o cupcake ou o brigadeiro de colher, por exemplo. Por isso investimos para fornecê-los aos nossos clientes. Outro nicho comercial que nós apostamos foi o de oferecer comidas mais saudáveis, salgados feitos no forno e até doces diet”, acrescenta.

Para ela, João Pessoa carece de espaços de festas que permitam buffets independentes. “O problema da capital é que os empresários locais não permitem que o buffet seja de fora e isso restringe nosso mercado, além de limitar as mães e pais de fazerem festas com os produtos que desejem. A proibição vai do salgadinho ao bolo e mesmo decoração, muitas vezes, tem que ser da casa. Eu acho que a festa perde um pouco da 'cara' da criança. Por isso, sem nenhuma dúvida, trazer uma oportunidade diferente pode ser outra excelente oportunidade de negócio”, finaliza.

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Jornal da Paraíba

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