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VIDA URBANA

Professores da PB fazem mobilização por reajuste

Categoria fez paralisação de advertência ontem e interrompe atividades em março.  

Publicado em 14/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 22/02/2024 às 15:56

Os professores da rede estadual de ensino paralisaram as atividades ontem como parte do calendário de mobilização da categoria. Ao longo do dia, foram realizadas assembleias nas 14 regionais de ensino distribuídas na Paraíba. Uma nova paralisação está prevista para os dias 30 e 31 de março.

Em João Pessoa, os docentes se reuniram, na manhã de ontem na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB). Eles deliberaram sobre o reajuste do piso salarial nacional do magistério (13,1%) e do salário mínimo dos funcionários de apoio (8,8%). Em dezembro de 2014, o governo do Estado estabeleceu reajuste de 9% previsto para 2015, dividido em duas parcelas. A primeira parcela de 4,6% já foi paga em janeiro e a segunda seria paga em outubro. Porém, os representantes da categoria fizeram contraposta que prevê o pagamento em três etapas: a primeira em janeiro que já foi paga, a segunda em maio e a última no mês de dezembro.

De acordo com o diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), Antônio Arruda, o governo desrespeitou totalmente o reajuste. “A deliberação foi que nossa proposta permanece a mesma, de 13% magistério, 9% pessoal de apoio para jornada corrida de 30h e que o vale-alimentação passe de R$ 60,00 para R$ 200,00”, pontuou.

O diretor do Sintep ainda ressaltou que o piso determinado pelo governo de 9% fica abaixo da média nacional. “Nem um trabalhador da educação deve receber menos do que o índice do salário mínimo, no mínimo 9%, para os funcionários, e para o magistério não aceitamos receber menos do que 13,1%. Já fizemos uma proposta de 4,6% que foi recebido em janeiro, mais 4,6% para ser pago em maio e 4,1% em outubro. Essa contraproposta foi apresentada no início de fevereiro”, ressaltou Arruda. Ele disse ainda que o governo tem até o dia 30 de março para se pronunciar. Caso contrário, a partir do dia 31, onde será realizada assembleia geral, serão definidas outras paralisações.

ASSEMBLEIA ACABA EM PROTESTO EM CG
Em Campina Grande, a assembleia dos professores acabou em protesto e tomando diferentes proporções e terminou em protesto. O protesto chamou a atenção dos pedestres e motoristas que tentaram trafegar na manhã de ontem pelas ruas João da Mata e Coronel João Lourenço Porto, centro de Campina Grande.

Iniciada às 8h, a assembleia regional reuniu professores da rede estadual, representantes do Sintep-PB e da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP), que protestaram pelo cumprimento do pagamento do piso salarial, que não estaria sendo efetuado pelo governo do Estado.

O vice-presidente da APLP, Odenilson Medeiros, reclamou da questão salarial. “O governador deu um aumento de mentira, são 20% de reajuste que não atinge a ninguém. Para a categoria, na verdade, ele ofereceu 9% de reajuste, em duas parcelas de 4,5%, uma para já ser paga a partir de janeiro, outra apenas para outubro, nós queremos uma paralisação imediata da categoria”, defendeu Odenilson.

A diretora do Sintep Edna Serafim afirmou que após a assembleia do dia 31 de março os professores poderão se pronunciar a respeito de uma paralisação. “Não podemos deflagrar uma greve sem o conhecimento da categoria em João Pessoa e nas cidades do Sertão. Se quiserem greve, que façam com responsabilidade”, disse Edna.

Os professores presentes à assembleia pediram pela votação para um indicativo de greve, no entanto, a diretoria do Sintep se retirou com a justificativa de uma caminhada até a Praça da Bandeira. Os professores não se conformaram e caminharam até a sede regional do sindicato, onde interditaram a rua, entoando palavras de ordem e afirmando pretenderem assinar suas fichas de filiação à entidade.

Os professores se retiraram da frente do sindicato após encontrarem a porta fechada e os funcionários debochando do movimento, dançando e filmando a manifestação com câmeras digitais e aparelhos celulares. (Walter Miro)

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Jornal da Paraíba

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