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VIDA URBANA

Sindicato denuncia déficit de carteiros

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba, existem 400 trabalhadores quando mínimo deveria ser de 600.

Publicado em 03/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:31

A deficiência no número de carteiros na Paraíba tem sido o principal problema apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba no desenvolvimento das atividades desse serviço. De acordo com os dados da entidade, existem 400 trabalhadores que desempenham essa função no Estado, quando o mínimo deveria ser 600.

Dessa forma, segundo aponta o sindicato, quase a metade das cidades paraibanas não possuem carteiros com dedicação exclusiva na distribuição de correspondências, precisando exercer outras atividades além da sua.

Foi o que explicou o membro do colegiado do Sindicato, Marcos Roberto, apontando que em muitos municípios os servidores atendentes precisam ainda prestar pelo menos duas horas extras de trabalho no serviço de carteiro, uma vez que essa função não existe em muitas cidades.

“Há 10 anos nós não temos aumento no número de carteiros. Se dividirmos os 400 carteiros que temos pelos 223 municípios, nós teremos menos de dois profissionais para cada cidade. E como a concentração de mais da metade desses profissionais é em João Pessoa e Campina Grande, os locais menores sofrem bastante”, afirmou Marcos Roberto.

Esse cenário de déficit de carteiros reflete diretamente no desempenho da função desses trabalhadores. Segundo afirmou a funcionária pública Socorro Maria Dantas, que mora no bairro do Catolé, em Campina Grande, a pouca quantidade desses servidores é a justificativa para em várias oportunidades ela receber suas correspondências fora do prazo. “Já perdi a conta de quantas correspondências chegam após a data de pagamento. Após a última grande mesmo, demorou muito tempo para que as cartas e contas voltassem a ser entregues no prazo certo”, disse a aposentada.

Segundo afirmou Marcos Roberto, essa é uma realidade que só pode ser mudada caso haja contratação de mais trabalhadores através de concurso público. Se nós tivéssemos pelo menos mais 200 carteiros, já ajudaria. Agora, para o serviço acontecer dentro do que todos esperam, esse número deveria chegar a 400. A gerência regional tenta amenizar com a contratação de prestadores de serviço, mas nós precisamos que sejam feitos concursos para o preenchimento dessas vagas”, acrescentou o sindicalista.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios da regional de João Pessoa, estão sendo desenvolvidas reuniões em Brasília, mas existe uma dificuldade para a contratação de servidores efetivos. Ainda segundo o comunicado emitido, a política de distribuição de profissionais cumpre com os prazos estabelecidos pela lei e que todos os municípios são cobertos pelo sistema de distribuição de correspondências da empresa.

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Jornal da Paraíba

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