icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Justiça marca as primeiras audiências de instrução de padre Egídio e ex-diretoras do Hospital Padre Zé

Nas decisões assinadas nesta semana, o juiz nega, mais uma vez, o pedido de liberdade aos investigados.

Publicado em 11/04/2024 às 19:50 | Atualizado em 11/04/2024 às 20:39


                                        
                                            Justiça marca as primeiras audiências de instrução de padre Egídio e ex-diretoras do Hospital Padre Zé
Operação cumpre mandados de prisão contra padre Egídio, Jannyne Dantas e Amanda Duarte

A Justiça da Paraíba marcou as primeiras audiências de instrução dos processos em que o padre Egídio de Carvalho e as ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira) são investigados. Os três são suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do hospital, em João Pessoa. 

O Juiz José Guedes Cavalcanti marcou para o dia 20 de maio as audiências de instrução referentes à Operação Indignos, que investiga desvios na gestão do hospital. A audiência deve acontecer no Fórum Criminal de João Pessoa. “A audiência será realizará de forma presencial ou semipresencial, a depender da conveniência das partes”, diz o documento.

Sobre o processo em que Padre Egídio é investigado por supostas fraudes na compra dos computadores, a Justiça decidiu que a audiência de instrução será realizada em 27 de maio. Nesse procedimento, Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda também são investigados, suspeitos de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos.

Nas decisões assinadas nesta semana, o Juíz nega, mais uma vez, o pedido de liberdade aos investigados. Em fevereiro deste ano, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso movido pela defesa do Padre Egídio de Carvalho para que ele responda em liberdade.

No documento, o juiz também determina que seja revisto pela defesa do religioso o número de testemunhas arroladas.“Não faz sentido a defesa arrolar pessoas diferentes para o mesmo tipo de crime, inclusive diversos políticos e padres, sem justificativa acerca da real necessidade dessas oitivas.”

O número de testemunhas foi limitado a 16 pessoas, devendo o advogado indicar as que pretende que sejam ouvidas em audiência de instrução. Em documento enviado à Justiça, a defesa do padre havia indicado 36 pessoas para serem ouvidas na audiência de instrução. 

A investigação no Padre Zé

A investigação teve início após um suposto ‘furto’ de aparelhos celulares doados pela Receita Federal para as entidades. A partir daí a Polícia Civil e o Gaeco começaram a apurar possíveis desvios na gestão do Hospital e de outras instituições ligadas. No total, os investigadores estimam desvios de R$ 140 milhões.

Um pedido de prisão do padre Egídio, Amanda e Jannyne chegou a ser negado pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Capital, mas o desembargador Ricardo Vital de Almeida determinou, posteriormente, as prisões preventivas. No caso de Amanda ela cumpre agora prisão domiciliar.

Em um parecer dessa semana o MP pede a manutenção da preventiva e refuta as teses apresentadas pela defesa do religioso, de que ele enfrenta problemas de saúde e é responsável por cuidar de familiares idosos.

A defesa do padre tentou habeas corpus em todos as instâncias. Apresentou recursos contra a decretação da prisão decidida pelo Tribunal de Justiça, no STJ e também no Supremo Tribunal Federal (STF). Perdeu todas elas.

No Tribunal de Justiça e na Câmara Criminal do TJ, os pedidos foram negados. A ministra Cármen Lúcia, do STF, também negou o pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados do padre Egídio de Carvalho.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp