COTIDIANO
O que se sabe sobre a morte do PM paraibano em Tocantins após confusão em bar
Soldado da PM morreu após confusão em bar da capital do Tocantins, Palmas, nesta segunda-feira (15). Suspeito se entregou à polícia e, após prestar depoimento, foi liberado.
Publicado em 15/04/2024 às 19:55 | Atualizado em 15/04/2024 às 20:35
Um policial militar paraibano foi morto nesta segunda-feira (15), na capital do Tocantins, Palmas, após uma confusão em um bar da capital. O principal suspeito é outro PM, que deu depoimento e foi liberado pelas autoridades.
A irmã da vítima afirmou nas redes sociais que o irmão Eltas Max Barbosa da Nobrega, de 33 anos, trabalhava justamente na função que sempre teve desde criança, ser policial. Ainda não se sabe o que Eltas fazia em Palmas no momento da confusão.
O Jornal da Paraíba separou as principais informações sobre o caso do policial militar morto em Palmas. Veja abaixo as informações.
Atingido por tiros em um bar
O soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nobrega, havia sido baleado durante uma briga de bar. O suspeito é um militar do Tocantins identificado como Antônio Ezequiel de Souza Santos, de 24 anos. A vítima estava internada no Hospital Geral de Palmas.
A confusão aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15), por volta das 3h30. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.
O suspeito se apresentou na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis e foi liberado em seguida. Por não se tratar de crime militar, o caso será investigado na esfera civil, por meio da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Em nota a PM do Tocantins informou que já adotou as medidas preliminares para apuração interna do caso. A polícia também está providenciando todas as medidas necessárias para assistência à família da vítima, referente ao translado do corpo e demais suportes necessários para o momento.
Nas redes sociais a Polícia Militar de Paraíba prestou sentimentos a familiares e amigos. "Exemplo de dedicação, zelo e afeto pela Corporação".
O Comandante da PM no Tocantins, Coronel Márcio Antônio Barbosa, também publicou nota de pesar nas redes sociais da polícia. "Diante desta irreparável perda, estendemos nossas mãos solidárias aos familiares e à coirmã paraibana, com palavras de conforto e apoio".
Depoimento do suspeito
O suspeito identificado como Antônio se apresentou à polícia e durante depoimento disse que quatro indivíduos chegaram e um deles lhe atacou com um soco no rosto.
“[...] quando um segundo indivíduo veio em sua direção para agredi-lo o comunicante sacou sua arma (pistola institucional) e efetuou um disparo contra ele. Sendo que na sequência os outros indivíduos sacaram suas armas e apontaram na direção do comunicante”, diz o relato feito à Polícia Civil.
Após a confusão Antônio Ezequiel saiu do local e disse que só depois soube que os indivíduos eram policiais militares. Ele também alegou que não houve qualquer discussão anterior que motivasse a agressão do primeiro indivíduo e que não conhecia nenhum dos envolvidos.
Ele é soldado e recebe cerca de R$ 6 mil, segundo levantamento do portal da transparência do Tocantins. Ele se apresentou na delegacia durante a manhã e depois de ser ouvido, foi liberado para responder em liberdade.
O que falta saber
Ainda não foi confirmado pela polícia e pelos familiares o que Eltas fazia em Palmas, no Tocantins, durante a confusão que o vitimou. Além disso, a família confirmou à TV Cabo Branco que o velório deve acontecer no Comando Geral da Polícia Militar na Paraíba, localizado em Cabedelo. Não se sabe ainda o local do enterro.
O corpo, de acordo com a TV Cabo Branco, ainda não foi liberado do Instituto de Polícia Científica.
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