VIDA URBANA
Crescimento preocupa dermatologistas
Diagnóstico tardio da hanseníase, aumenta as chances de transmissão da doença e facilita o alastramento.
Publicado em 04/08/2012 às 6:00
O aumento dos registros também é motivo de preocupação para a Sociedade Brasileira de Dermatologia, seção Paraíba. Segundo a vice-presidente da entidade, Francisca Estrela, a hanseníase é classificada em quatro modalidades, sendo que uma é a mais preocupante por ser causada por bactérias e permitir a transmissão da hanseníase de uma pessoa para outra através dos contatos físicos e vias aéreas.
Ela acrescenta que, enquanto não é diagnosticada, a pessoa fica sem tratamento e pode contaminar parentes e amigos. A boa notícia, no entanto, é que cerca de 90% da população possui uma boa resistência natural contra a hanseníase devido à vacinação que é tomada na infância, mas ainda há 10% dos habitantes que estão sujeitos a contrair a doença.
“Ainda existe muito preconceito em volta da hanseníase, mas a doença tem cura. O tratamento é simples e dura de seis até 24 meses. Quanto mais cedo começar, mais cedo também será encerrado. Por isso, é importante que as pessoas que tiverem contato com algum paciente sejam avaliadas e tomem a vacina contra a doença, que é disponível na rede pública”, frisou a médica Juliana Nunes.
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