COTIDIANO
Delegação tenta libertar integrantes presos na Líbia
Tribunal Penal Internacional (TPI) enviou comissão para negociar libertação acusados de espionagem em governo de Khadafi.
Publicado em 12/06/2012 às 8:00
Uma delegação do Tribunal Penal Internacional (TPI) chegou ontem à Líbia para negociar a libertação de quatro integrantes do órgão, que foram presos no país, acusados de espionagem – são duas mulheres e dois homens. Com informações da Agência Brasil.
As autoridades líbias acusam os integrantes do TPI de tentar trocar documentos com Seif Al Islam, filho do ex-presidente Muammar Khadafi.
O representante do tribunal na Líbia, Ahmed Jehani, disse que a delegação já fez os primeiros contatos com as autoridades do país para a libertação dos integrantes do órgão detidos. Segundo o TPI, eles estavam no último dia 7 em Zenten, a 170 quilômetros de Trípoli, capital líbia, para encontrar o filho de Khadafi.
Jehani disse que duas integrantes, a advogada australiana Melinda Taylor, e sua intérprete, Helen Assaf, foram presas em Zenten. De acordo com ele, os dois homens que as acompanhavam, um russo e um espanhol, também foram presos porque se recusaram a deixar as mulheres sozinhas.
O filho de Khadafi está preso em Zenten, desde que foi detido em novembro de 2011, quando a oposição o rendeu e ao pai. As autoridades da Líbia se recusam a deixar que o Tribunal Penal Internacional julgue Seif Al Islam.
Segundo as autoridades líbias, as duas mulheres são acusadas de espionagem e de comunicação com o inimigo.
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