Escola apresenta problemas em Campina Grande

É caótica a situação do ambiente de ensino da Escola de Audiocomunicação Demóstenes Cunha Lima, em Campina Grande. A constatação foi feita pela Promotoria da Infância e Adolescência, durante visita realizada na tarde de ontem ao prédio onde, de maneira improvisada, cerca de 300 pessoas, entre alunos, funcionários e professores, estudam e trabalham.

Desde o mês de março, os alunos se misturam em salas de aulas minúsculas, muitas delas separadas por armários. Como o prédio alugado é residencial, não há espaço para refeitório nem para a realização de atividades esportivas e de lazer. Outro problema constatado é a insuficiência de banheiros, já que são apenas dois para atender alunos, funcionários e pais.

O promotor Herbert Targino disse que pedirá esclarecimentos à Secretaria Estadual de Educação a respeito da situação. “Não há condições nenhuma dos alunos continuarem nesse espaço. Vamos fixar um prazo máximo de permanência no local atual e, se não houver acordo, podemos pedir a interdição do espaço”, disse.

Francisca de Assis, vice-diretora da escola, disse que o rendimento dos alunos está menor e que o ensino, que exige uma pedagogia diferenciada, está comprometido.

A Secretaria Estadual de Educação informou, através da assessoria de imprensa, que já foi feita uma licitação para que o prédio próprio seja recuperado. Disse ainda que foi feito um pedido à Secretaria de Planejamento para que a execução das obras seja acelerada.