ECONOMIA
Com R$ 210 mi, NE registra 2º maior faturamento da Black Friday
Black Friday movimentou, em 2015, R$ 1,5 bilhão em vendas no varejo on-line. Os valores são reais, com desconto de inflação
Publicado em 01/12/2015 às 9:00
O balanço final da Black Friday, data em que o comércio oferece descontos em todas as categorias de produtos, apontou crescimento nas vendas totais e diminuição do número de reclamações em órgãos de defesa do consumidor.
A Black Friday movimentou, em 2015, R$ 1,5 bilhão em vendas no varejo on-line. Os valores são reais, com desconto de inflação. A cifra é 76% maior que a arrecadada em 2014, de R$ 872 milhões. Os dados foram divulgados pela ClearSale, empresa especializada em fraudes que monitora o faturamento do evento em parceria com o Busca Descontos, organizador da Black Friday. O faturamento superou os valores das estimativas, de acordo com os dados da ClearSale e do Busca Descontos, que indicavam um total de R$ 978 milhões.
REGIÃO NORDESTE
O primeiro lugar nas vendas da Black Friday ficou com a região Sudeste, com 63%, seguido pelo Nordeste (14%), Sul (13%), Centro-Oeste (6%) e Norte (2%). O volume de faturamento do Nordeste atingiu R$ 210 milhões somente pelo varejo on-line O Sudeste concentrou o maior volume de vendas com receita de mais de R$ 945 milhões do total de R$ 1,5 bilhão. Entre as capitais, a primeira posição é ocupada por São Paulo, com 12,6%, seguida pelo Rio de Janeiro (7,5%) e Belo Horizonte (2,2%). A previsão de João Pessoa era de R$ 5,3 milhões em compras, alta de 12%. Ainda de acordo com o levantamento, foram realizados 3,1 milhões de pedidos, um aumento de 49% em relação ao ano passado. O tíquete médio foi de R$ 492.
DADOS CONTESTADOS
O presidente-executivo do site Reclame Aqui, Maurício Vargas, contesta os números apresentados pela ClearSale e pelo Busca Descontos. "Eu afirmo que as lojas não venderam. Nosso monitoramento não aponta isso, nem os relatos que recebemos das próprias empresas. O que apuramos é que o total foi de R$ 600 milhões a 700 milhões, no máximo", afirma Vargas.
"Uma das maiores varejistas do Brasil tinha como meta 1,2 milhão de pedidos. Se tiveram 800 mil, foi muito".
O número de lojas participantes também cresceu, com aumento do leque de produtos oferecidos: neste ano, foi possível pagar valores promocionais em produtos como dólares e investimentos, apartamentos e bolsas de luxo, por exemplo.
As categorias com o maior número de transações registradas são as de eletrodomésticos (R$ 370,85 milhões), celulares (R$ 327,89 milhões) e eletrônicos (R$ 240,15 milhões). (Com Folhapress)
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