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SAÚDE

Febre de Oropouche: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

Após primeiro caso da doença no estado, Jornal da Paraíba explica tudo sobre essa arbovirose.

Publicado em 11/07/2024 às 18:58 | Atualizado em 16/07/2024 às 10:23


				
					Febre de Oropouche: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento
Febre Oropouche é causada pelo mosquito maruim (mosquito-pólvora ou borrachudo). Reprodução/SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou nesta quinta-feira (11) o primeiro caso de Febre do Oropouche na Paraíba. Trata-se de um homem de 34 anos, morador de João Pessoa, que apresentou sintomas característicos da dengue após ter viajado para Pernambuco, onde foi contaminado.

Diante desse primeiro caso de morte pela doença, o Jornal da Paraíba explica o que é essa doença, quais os riscos, que cuidados são necessários se ter.

O que é a Febre do Oropouche

De acordo com o Ministério da Saúde, e Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, o que significa que o vetor é um vírus.

Ele foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção de uma rodovia que ligava Belém a Brasília.

A incidência da doença não é tão frequente, mas de tempos em tempos casos isolados e pequenos surtos são relatados no Brasil, principalmente nos estados da região amazônica. Mais recentemente, contudo, casos mais frequentes foram registrados em algumas localidades do Nordeste.

Como se pega a Febre do Oropouche

Por ser uma arbovirose, a transmissão da Febre do Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. E se nesse período ele pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

O vetor mais comum é o Culicoides paraenses, que é popularmente conhecido por maruim. Em casos mais raros, os mosquitos Coquilletti diavenezuelensis e Aedes serratus podem ser vetores.

Sintomas e diagnóstico da Febre do Oropouche

Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Isso torna o diagnóstico mais difícil. Assim, o Ministério da Saúde adverte que é importante que os profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças.

Basicamente, o diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. E todo caso positivo tem que ser notificado, já que se trata de doença de notificação compulsória, em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação.

Como prevenir a Febre do Oropouche

Não existe tratamento específico para a doença e os pacientes devem permanecer em repouso. É por causa disso que a prevenção torna-se tão importante.

É preciso sempre que possível evitar áreas onde há muitos mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.

O Ministério da Saúde recomenda também manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.

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Jornal da Paraíba

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