Wellington Roberto reafirma alinhamento com Bolsonaro e cita meta de 30 prefeitos do PL em 2024

A meta do Partido Liberal (PL) para as eleições desse ano, na Paraíba, é eleger pelo menos 30 prefeitos e reforçar a bancada de vereadores nos municípios. O objetivo é aumentar as bases e preparar a sigla para as eleições de 2026. A informação foi compartilhada pelo deputado federal Wellington Roberto, presidente estadual da legenda, em entrevista à Rádio CBN nesta quinta-feira (18).

De acordo com o parlamentar, o partido espera aumentar o número de prefeituras em relação às eleições de 2020, quando elegeu 22 prefeitos. A expectativa ocorre mesmo com o acirramento de grandes partidos nas eleições de 2024 na Paraíba, como PSB, Republicanos, União Brasil e Progressistas, que também esperam eleger muitos prefeitos.

“O objetivo é fazer de 30 acima, vamos trabalhar nessa direção, e se não for possível, fortalecer a chapa do Poder Legislativo, apresentando o maior número de candidatos a vereadores, para que tenhamos um exército que vai ajudar o partido a continuar crescendo nas eleições de 2026”, comentou.

Uma das prioridades do PL é a disputa em João Pessoa, onde o ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga, vai disputar.

Embora não esteja à frente da campanha do ex-ministro, Wellington Roberto avalia que o médico tem chances de ir ao segundo turno, com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O coordenador da campanha em João Pessoa é o deputado federal Cabo Gilberto (PL).

“Da forma como a gente pode analisar, com a votação de Bolsonaro nas últimas eleições, o Queiroga tem todas as chances de ir para o segundo turno, e não vai ser diferente nas demais cidades”, disse.

Roberto foi designado pela Executiva Nacional do PL para gerenciar as eleições no interior do estado e prometeu “empenho” para ajudar o partido nessas cidades. “Estamos procurando fazer o melhor para atender todas as regiões do nosso estado com ações municipalistas”, disse.

Governo do Estado

Embora tenha prefeitos aliados ao governador João Azevêdo (PSB) , o deputado disse que segue na oposição ao Governo do Estado e que se mantém aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele também minimizou a adesão de seu filho, Caio (PL), à base do governador e disse que há o limite, que é o respeito à instância partidária.

“A postura é uma só. Nós temos lado. Nós decidimos seguir em frente com Bolsonaro, por quem tenho um apreço muito forte e interagimos sempre. Estou nesse partido há 30 anos, sou um decano desse partido, e sou um homem de posição. Quando você perde a palavra é como você perder a saúde”, finalizou.