icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Ligue 180 registra aumento de 30% nas denúncias de violência contra a mulher na Paraíba

Até o mês de julho de 2024, a Paraíba registrou 1.102 denúncias.

Publicado em 19/08/2024 às 18:06


				
					Ligue 180 registra aumento de 30% nas denúncias de violência contra a mulher na Paraíba
Nadine Shaabana/Unsplash

A Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, registrou um aumento de 30,72 % nas denúncias de violência contra a mulher no primeiro semestre de 2024 na Paraíba, sendo 1.102 relatos recebidos. No mesmo período do ano passado, foram 842 denúncias.

De acordo com o levantamento, 630 denúncias foram realizadas pelas próprias vítimas e outras 471 foram feitas por terceiros. A casa da vítima foi o local mais frequente dos casos de violência com 505 registros.

As mulheres entre 35 e 39 anos foram as que mais registraram denúncias, representando 241 casos. O maior número de vítimas eram negras, sendo 541 casos, enquanto os principais agressores foram identificados como maridos, companheiros ou ex-companheiros, com 390 registros.

Até o mês de julho, o Brasil registrou 84,3 mil denúncias, volume que equivale a um aumento de 33,5% em relação ao mesmo período em 2023.

O que é a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180?

O Ligue 180 é um serviço do Ministério da Mulheres que recebe denúncias de violações contra as mulheres no Brasil. A central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

A central também orienta mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. Também é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

O número de telefone 180 é o principal canal de atendimento, mas também é possível registrar os casos de violência através do WhatsApp (61) 9610-0180. Em casos de emergência, deve ser acionada a Polícia Militar, por meio do telefone 190.

Treze feminicídios registrados em 2024

Segundo um levantamento do g1 Paraíba, foram registrados 13 e 23 homicídios contra mulheres no estado, entre janeiro a julho de 2024. Os dados são da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social.

De acordo com os dados, sete mulheres foram assassinadas - feminicídio e homicídio - no mês de janeiro, sete no mês de fevereiro, duas em março, cinco em abril, seis em maio, quatro em junho e cinco em julho.

As mulheres vítimas de feminicídio no primeiro trimestre de 2024 foram assassinadas nas cidades de João Pessoa, Itapororoca, Paulista, Marizópolis, Bonito de Santa Fé, Cabedelo, Patos, São Vicente do Seridó e Monteiro.

Como denunciar violência contra a mulher?

As denúncias de casos de violência contra a mulher podem ser feitas por telefone, por meio dos seguintes números:

  • Emergência: ligue 190 para falar com a Polícia Militar

O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190 funciona 24 horas.

  • Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher

Outro meio para denunciar os crimes de violência doméstica é ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal.

O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres, bem como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso, como as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).

  • Ligue 197: Disque Denúncia da Polícia Civil

Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e IOS e tem diversos recursos, como a denúncia por formulário e e-mail.

As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp