POLÍTICA
Candidato deve evitar o perfil falso
Para professor e cientista político, a imagem do candidato é importante e define intenções de votos.
Publicado em 22/02/2012 às 6:30
Será que a aparência decide voto na Paraíba? Para o cientista político e professor da UFPB Jaldes Menezes, o nosso Estado não difere dos demais. A imagem é fundamental em qualquer lugar. Ele também comunga a teoria de que é preciso evitar exageros e, consequentemente, passar um perfil falso.
“É um problema do eleitor do mundo inteiro. A imagem é algo mais forte em qualquer lugar”, observou. “Quem primeiro trabalhou bem a imagem foi o fascismo e o nazismo. E, aqui mais perto, tivemos (John) Kennedy e (Richard) Nixon. Kennedy trabalhou mais a sua imagem na TV, pois estava mais adaptado a ela, e terminou ganhando as eleições (nos EUA)”, lembrou Jaldes Menezes.
Na Paraíba, como no resto do mundo, quem sabe trabalhar a imagem tem melhor desempenho nas campanhas eleitorais, como ressaltou o cientista político. “A política hoje não se dá mais nos parlamentos, nem nos movimentos sociais. Ela é um grande painel. E a televisão é decisiva. Basta vermos que as grandes lideranças sempre estão sendo expostas na televisão”, comentou.
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