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CONVERSA POLÍTICA

MPPB recorre e pede novamente prisão preventiva do pediatra Fernando Cunha Lima

Para a Promotoria, o acusado apresentou sinais de periculosidade, pois praticou reiteradamente crimes sexuais contra crianças.

Publicado em 28/08/2024 às 15:24


				
					MPPB recorre e pede novamente prisão preventiva do pediatra Fernando Cunha Lima
Fernando Cunha Lima foi denunciado por estupro de vulnerável.. Reprodução/TV Câmara

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba contra a decisão do juiz da 4ª Vara Criminal que negou o pedido de prisão preventiva do pediatra Fernando Paredes Cunha Lima. Ele foi denunciado pela prática de abuso sexual contra quatro crianças.

O promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins reforçou apelo pela decretação da prisão preventiva do médico, por entender que a medida é necessária à manutenção da ordem pública e à instrução do processo.

Também foi solicitado ao aditamento da denúncia, aumentando para quatro o número de vítimas; e cinco, o número de crimes praticados (uma das vítimas sofreu o ato duas vezes).

Para a Promotoria, o acusado apresentou sinais de periculosidade, pois praticou reiteradamente crimes sexuais, em seu consultório e em seu convívio social e familiar. Além disso, entende que sua influência pode afetar a produção de provas, em especial os depoimentos das vítimas, testemunhas e declarantes.

Pedidos já atendidos

Na decisão, o juiz da 4ª Vara Criminal deferiu o pedido do Ministério Público e determinou a suspensão do exercício da profissão do réu até o final do processo, devendo ser oficiado ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) para cumprimento da decisão.

Também foi determinado o bloqueio judicial dos bens imóveis do acusado, com o objetivo de proteger o interesse econômico das vítimas e garantir eventual indenização a elas. O MPPB pediu o pagamento de 400 salários mínimos para cada vítima a título de indenização.

A Justiça também recebeu a denúncia do MPPB contra o médico pela prática do crime previsto no artigo 217A do Código Penal (estupro de vulnerável). A ação penal tramita sob sigilo.

Fernando Cunha Lima foi denunciado por estupro de vulnerável.

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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