"Wagner atirou contra gerente em legítima defesa", diz advogado

Da Redação

“Wagner atirou para se defender”, afirmou o advogado Abraão Beltrão, em defesa do corretor Wagner Soares Nóbrega, de 40 anos, acusado de matar no domingo (14) o gerente bancário Everton Belmont, de 27 anos, em Jaguaribe.

De acordo com o advogado, Wagner já estava no Bar Nossa Fava quando o gerente e mais quatro amigos, que estariam embriagados, se dirigiram até a mesa do corretor e iniciaram a discussão por conta da suspensão de um cheque bancário.

Segundo Abraão Beltrão, Wagner correu em direção ao carro para fugir. “Ele foi espancado pelos rapazes. Eram cinco contra um. O gerente agrediu Wagner moral e fisicamente com socos no rosto”, explicou o advogado. Como o corretor não conseguiu fugir, teria efetuado os disparos para se defender.

Ainda de acordo com Abraão Beltrão, Wagner está refugiado na casa de amigos. Ele estaria machucado por conta dos socos e também traumatizado por tudo que o aconteceu. “Ele é um homem de família, de boa índole. Ele é também membro do 2º Tribunal do Júri”, esclareceu.

Intimação

Ainda nesta terça-feira (16), o advogado e o delegado Ricardo Rolim, responsável pelo caso, vão se encontrar para saber maiores detalhes sobre o processo. De acordo com Abraão Beltrão, só na quinta (18) ou sexta-feira (19) é que o acusado será intimado pela Polícia e após disto ele se apresentará.

Crime

O gerente do Banco Real da avenida General Osório, Everton Barbosa Belmont, de 27 anos, foi assassinado a tiros na madrugada do domingo (14) após uma discussão no bar Nossa Fava em Jaguaribe, na Capital. De acordo com as testemunhas, Wagner Soares Nóbrega, de 40 anos, se aproximou da vítima e reclamou sobre a suspensão de um cheque.

Quando o gerente já estava saindo do bar o acusado foi até o carro, pegou uma arma e efetuou cinco disparos contra Everton. A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.