CONVERSA POLÍTICA
Justiça manda para prisão domiciliar umas das presas na Operação Território Livre
Pollyana Monteiro Dantas terá direito por ser responsável legal da mãe.
Publicado em 20/09/2024 às 14:17
A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, concedeu prisão domiciliar a Pollyana Monteiro Dantas dos Santos, um dos alvos da Operação Território Livre, que apura aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
A juíza concedeu o direito ao considerar as condições de saúde da mãe da investigada, uma idosa de 90 anos que está sob sua curatela, através de determinação judicial, e que necessita de cuidados exclusivos.
Para ter direito à prisão domiciliar, Pollyanna terá cumprir as medidas restritivas e recomendações:
I) Fica proibido qualquer contato da investigada, por qualquer meio de comunicação, ou até mesmo, por intermédio de terceiros, com os demais investigados no caso, cujo descumprimento poderá ensejar revogação da prisão domiciliar.
II) Monitoração eletrônica, devendo a investigada permanecer em sua residência (o endereço detalhado deverá ser informado, com comprovante, e somente após a referida comprovação será expedida a respectiva ordem de liberação) e ficar monitorada 24 horas por dia a partir da instalação da tornozeleira eletrônica.
Território Livre
Pollyana Monteiro Dantas foi presa na segunda fase da Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (19). Ela é suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar. O advogado Aécio Farias, da defesa de Pollyana, informou que ela "nega veementemente qualquer conduta ilícita".
Além de Pollyana, na operação também foram presas a vereadora Raíssa Lacerda,Neres do Nascimento Rodrigues e Taciana Batista do Nascimento. As três seguem presas no presídio Júlia Maranhão, em Mangabeira.
Também foi alvo de mandado de prisão o apenado Kenny Rogeus Gomes da Silva, que já se encontra preso no presídio PB 1. Ele é marido de Pollyanna. E, ainda, David Sena de Oliveira, vulgo Cabeça, que também foi alvo de mandato de prisão, mas ainda não foi localizado.
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