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POLÍTICA

Ex-tesoureiro da Prefeitura de CG revela desvios de R$ 6 mi para campanha

Em depoimento à CPI do Tesoureiro, Rennan Trajano também revelou a existência de um 'mensalinho' para os vereadores.

Publicado em 21/09/2015 às 16:06

O ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande, Rennan Trajano, disse nesta segunda-feira (21) que foram desviados cerca de R$ 6 milhões da Secretaria de Obras para as campanhas do PMDB, durante a gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Ele está prestando depoimento à CPI do Tesoureiro.

Segundo Rennan, esses recursos foram de obras e empenhos fictícios das JGR Construções e a construtora Comtérmica. Ele disse que as empresas pertenciam de fato ao empresário Eduardo Ribeiro Victor, que era também dono da empresa Compec.

No depoimento, Trajano também citou que em 2008 a folha de pessoal dos meses de agosto e outubro foi paga com recursos do Fundeb, o que segundo ele, se constituiu desvio de recursos.
Outra denúncia de Rennan é de que foram feitos empenhos fictícios e desviados recursos para a campanha à reeleição de Veneziano em 2008. Os empenhos, segundo Rennan, foram em nome da construtora Comtérmica. “O então secretário de Obras Ricardo Pedrosa se negou a assinar o empenho fictício e foi afastado da Secretaria, sendo substituído por Alexandre Almeida”, disse Trajano.

Ele também afirmou que o ex-secretário de Finanças, Júlio César Cabral, contratou vários pessoas pela Prefeitura de Campina Grande para atuar como cabos eleitorais de sua campanha com vistas às eleições para prefeito do município de Fagundes.

Rennan Trajano também acusou o ex-diretor da Secretaria de Finanças e atual secretário de Ciência Tecnologia, Hércules Lafite, de ter assinado cheques pré-datados antes mesmos de ter sido feitos empenhos.

Mensalinho

Rennan Trajano também confirmou que foi usado dinheiro da prefeitura para compra de apoio de vereadores na Câmara Municipal, se constituindo um “mensalinho”. Alegando questão de segurança, ele não citou nomes dos vereadores. “Revelei estes nomes à Justiça e a Ministério Público Federal ”, frisou Rennan.

Polêmica

No início da reunião da CPI do Tesoureiro, os vereadores da oposição Napoleão Maracajá (PCdoB) e Murilo Galdino (PSB) se apresentaram para fazer perguntas a Rennan, mas o presidente da CPI João Dantas (PSD), revelou que o regimento interno da Casa não permitia, o que gerou uma grande polêmica. Apenas Dantas, o relator da CPI, Alexandre do Sindicato, e o membro Rodrigo Ramos.

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Jornal da Paraíba

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