icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Hemocentro da Paraíba já realizou mais de 7 mil testes de paternidade

João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Bayeux e Sousa são as cidades que registram maior demanda do serviço.

Publicado em 14/02/2016 às 14:00

Ter o nome do pai na certidão de nascimento é um direito de toda criança, mas muitas vezes as mães precisam entrar judicialmente com processo de investigação de paternidade para garanti-lo. O Laboratório de Biologia Molecular e Paternidade do Hemocentro da Paraíba oferece testes de DNA gratuitamente para este fim. No período de 25 de outubro de 2010, mês e ano de implantação do serviço, até 31 de julho do ano passado, já foram realizados 7.663 exames em todo o Estado.

Somente no ano passado, foram realizados 928 exames para procedimento de investigação de paternidade por meio dos testes sanguíneos, segundo dados do Hemocentro. Todos os exames foram feitos por meio de determinação do Ministério Público e do Tribunal de Justiça.

João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Bayeux e Sousa são as que registram maior demanda no laboratório de paternidade, já que os exames realizados nessas cidades representaram 70% do total de testes feitos em todo o Estado, conforme informações da diretora geral do Hemocentro da Paraíba, Sandra Sobreira.

Sandra Sobreira explicou que para ter acesso ao serviço, os exames precisam ser solicitados por meio de demanda judicial, seja pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) ou Ministério Público Estadual (MPE).

“A meta do Estado é que não exista nenhuma criança e adolescente sem o nome do pai ou, em alguns casos, o nome da mãe, no registro de nascimento. Desse modo, as partes interessadas devem se dirigir a um desses dois órgãos. Se for direto ao Hemocentro e pedir o exame de DNA, não será possível realizá-lo. Os testes são feitos gratuitamente e qualquer pessoa pode ter acesso, mas desde que sejam solicitados judicialmente”, afirmou.

O processo é simples, feito por punção digital, coletando gotas de sangue da mãe, do suposto pai e da criança. O resultado fica pronto em 30 dias, no máximo, após a coleta do material genético. “Essa amostra é colocada em cartão FTA, semelhante ao usado no teste do pezinho, onde é feita a extração do DNA, e posteriormente utilizado o sequenciador para confirmação, ou não, do vínculo genético”, detalhou a diretora do Hemocentro.

Sobreira acrescentou que em casos de exclusão de paternidade, que alega que o indivíduo não é o pai da criança, o exame é refeito, e uma segunda amostra biológica é coletada para a realização da contraprova, que objetiva confirmar o primeiro resultado. “Os solicitantes só tomam conhecimento do resultado após convocação do TJPB ou MPE, que recebem as informações em primeira mão e têm o dever de comunicá-lo aos solicitantes”, acrescentou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp