VIDA URBANA
Jardim Botânico em João Pessoa é reaberto para visitação nesta terça
Após reforma, funcionamento será de segunda a domingo com visitas programadas por telefone.
Publicado em 21/09/2010 às 8:05
Da Redação
Com Secom-PB
Neste 21 de setembro, Dia da Árvore, os moradores e visitantes de João Pessoa ganham mais um espaço de contemplação da natureza. É que a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) reabre o Jardim Botânico Benjamin Maranhão, situado na avenida Dom Pedro II. Após a reforma, a população poderá voltar a passear pelos jardins a partir das 9h. O espaço funciona diariamente, de segunda-feira a domingo, das 8h às 17h, com visitas programadas por telefone, pelos números (83) 3218-7880 e 3218-7881.
O Jardim Botânico ocupa uma área de 343 hectares, o maior remanescente de Mata Atlântica nativa urbana da Paraíba. Além do contato com a natureza, os visitantes vão dispor de uma infraestrutura em trilhas, centro de visitação, auditório e atividades de educação ambiental. Nos finais de semana, quatro horários estão reservados para o percurso das trilhas, às 8h, 10h, 14h e 16h.
Atrações naturais
Quem passa às pressas pela avenida Dom Pedro II, em João Pessoa, nem percebe que perto dali, às margens dessa via, a natureza faz o relógio correr mais devagar. Contrastando com o ferrenho trânsito da pista, o Jardim Botânico, instalado dentro da Mata do Buraquinho, é um convite ao descanso e lazer. Além do verde intenso, o local tem clima agradável, ar fresco e um silêncio que só é interrompido pelo som dos pássaros. É um cenário ideal para caminhadas, corridas, passeios e programas em família.
A partir da próxima semana, as pessoas poderão desfrutar das muitas atrações do lugar. A natureza exuberante do jardim lembra que não é a toa que João Pessoa mantém o título de cidade mais verde do Brasil. A Capital abriga, sozinha, 520 hectares de Mata Atlântica, a maior área em zona urbana no País. E bem no coração dessa floresta tropical pessoense que está o Jardim Botânico.
Andando em meio às árvores, as pessoas se encantam a cada passo. Há nascentes de águas cristalinas, grutas, rios, pontes e até curiosidades, como a trilha do “Abraço”, que recebeu este nome por causa de uma árvore da espécie Jequitibá que abraçou uma palmeira. As duas cresceram juntas e continuam assim até hoje. As trilhas são muitas e têm tamanhos diferentes. Algumas podem chegar a dez quilômetros e podem até sair em outra parte da cidade. Há trilhas que partem das proximidades do bairro do Castelo Branco e chegam ao Cristo e Rangel.
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