Hospital trata 30 mil pessoas

Apesar de não ter cura, a Aids não representa uma sentença de morte. Devido ao uso de medicamentos antivirais, a expectativa de vida dos portadores dos vírus aumentou nos últimos anos. A coordenadora farmacêutica do Hospital Clementino Fraga, Cleide Nunes, explica que, a maioria dos pacientes, precisa tomar até três tipos de remédios por dia para deter o avanço do HIV e também a chegada das chamadas doenças oportunistas.

“O organismo do paciente fica muito sem imunidade em virtude da doença e é mais fácil desenvolver tuberculose e pneumonia.

Mas há medicamentos que evitam isso. Todos são gratuitos e fornecidos mensalmente”, diz.

No Clementino Fraga, atualmente, cerca de 30 mil pacientes realizam tratamento contra o HIV e outros nove tipos de doença, segundo a assessoria de imprensa do local. Além de consultas médicas, exames e acompanhamento com diversas especialidades, a instituição fornece os medicamentos prescritos.

A dona de casa Maria do Livramento Mendonça, 42 anos, é uma das pacientes do hospital e faz tratamento contra o vírus HIV há 12 anos. Ela conta que leva uma vida normal. “Eu danço, saio, namoro, sou uma pessoa feliz. Moro em Bayeux, mas venho aqui pegar os remédios e falar com o médico todo mês. Graças a Deus, sou bem atendida”, afirma.