VIDA URBANA
Prefeito de Serra Branca fecha rua com correntes
Após dois assaltos, prefeito determinou interdição da rua onde fica localizado o banco.
Publicado em 31/10/2012 às 6:00
Após a agência do Banco do Brasil da cidade de Serra Branca, localizada no Cariri paraibano, ser assaltada por duas vezes este ano, sendo a última no dia 1° do mês passado, o prefeito Eduardo Torreão decidiu fechar a Avenida Álvaro Gaudêncio com correntes e cadeados. A medida impede a circulação de veículos em frente à unidade bancária entre os dias 10 e 20 de cada mês, das 8h às 13h, visando prevenir novas ações dos bandidos.
Desde o último assalto, a agência bancária está fechada. O local foi reaberto excepcionalmente na última segunda-feira para que alguns aposentados recebessem um cartão eletrônico. Mesmo assim, foi formada uma fila na calçada da agência e os usuários foram chamados um a um até a área interna do banco para serem atendidos. O prefeito afirmou que essa foi uma medida emergencial para evitar que novos ataques ocorressem logo após o último assalto.
“Nós nos reunimos com a Polícia Militar e a superintendência do banco e ficou definido que, até um que novo plano operativo fosse colocado em prática, nós íamos fechar a rua nos dias que são feitos os pagamentos aos usuários. Sabemos que isso não impede a ação dos bandidos, mas irá dificultar o acesso até as proximidades da agência no horário de atendimento”, destacou Eduardo Torreão.
Desde a última ação dos bandidos, os dois caixas eletrônicos da agência também estão sem funcionar, o que tem prejudicado também o comércio do município, além de outras seis cidades que usam o serviço da agência de Serra Branca. “O fechamento do banco está prejudicando muito toda a região. Mas até instalarmos câmeras de segurança em frente à agência e melhorar a segurança, teremos que conviver com o fechamento da rua”, acrescentou o prefeito.
A expectativa é que a agência reabra na próxima semana. Eduardo Torreão pediu a compreensão da população acerca da medida de fechar a avenida com cadeados e correntes. “Eu entendo que toda mudança muitas vezes é traumática. Mas essa foi uma saída momentânea para uma situação de segurança que está sendo revista”, argumentou.
Comentários