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CONVERSA POLÍTICA

Após aceno de Hugo Motta, PEC do Semipresidencialismo 'ganha corpo' na Câmara

Modelo cria a figura de um primeiro-ministro, que assumiria a função de chefe de governo.

Publicado em 06/02/2025 às 17:50


				
					Após aceno de Hugo Motta, PEC do Semipresidencialismo 'ganha corpo' na Câmara
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados/g1. Laerte Cerqueira

Dias após o deputado Hugo Motta (Republicanos) fazer acenos de simpatia ao semipresidencialismo, em seu discurso de posse como presidente da Câmara dos Deputados no último sábado (1º), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) já está circulando na Casa.

O deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) afirmou nesta quinta-feira (5) que conseguiu reunir o número mínimo necessário de 171 assinaturas para protocolar a proposta. Ele afirmou à CBN que vai protocolar a PEC quando obtiver 300 assinaturas. O objetivo é demonstrar força da proposta.

Após protocolada, a PEC tem tramitação especial. Primeiramente, o texto depende de um despacho da Presidência para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovada no colegiado, depois poderá ser analisada por uma comissão especial.

Depois disso, o texto segue para o plenário, onde será necessária uma aprovação de, no mínimo, 308 dos 513 deputados, em dois turnos. Se receber o aval dos deputados no plenário, a proposta segue para o Senado.

A viabilização da proposta acontece após o deputado Hugo Motta (Republicanos) fazer acenos de simpatia ao semipresidencialismo, em seu discurso de posse como presidente da Câmara dos Deputados no último sábado (1º).

O que é semipresidencialismo?

O semipresidencialismo é um modelo entre o presidencialismo atual e o parlamentarismo, e cria a figura de um primeiro-ministro, que assumiria a função de chefe de governo. O presidente da República continua sendo o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas.

A proposta de Hauly daria ao premiê a capacidade de definir o plano de governo e o controle orçamentário, além de empoderar a Câmara, que poderia votar sozinha moções de confiança e censura.

A discussão sobre o tema surge em um momento de conflito entre o Executivo, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao orçamento federal e das emendas parlamentares.

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados/g1

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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