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COTIDIANO

Pediatra acusado de estupros chega ao quarto dia preso, após dizer que ia "ficar só dois dias"

Fernando Cunha Lima foi preso na sexta-feira (7) acusado de seis estupros contra crianças.

Publicado em 11/03/2025 às 10:48


				
					Pediatra acusado de estupros chega ao quarto dia preso, após dizer que ia "ficar só dois dias"
Fernando Cunha Lima foi preso em Pernambuco, na sexta-feira (7).. Reprodução/TV Cabo Branco

O médico Fernando Paredes Cunha Lima, pediatra acusado de estupro, completa quatro dias de prisão nesta terça-feira (11). Ele, que foi preso na última sexta-feira (7), acusado de seis estupros contra crianças, disse que iria “ficar só dois dias” na prisão e sair.

A declaração do médico foi feita quando chegou à Central de Polícia, em João Pessoa, na sexta-feira (7), em entrevista à imprensa. “Agora, com a minha doença, eu não vou ficar preso”, disse. Questionado se tinha certeza do que afirmava, ele reforçou a declaração. “Tenho certeza. Eu vou ficar só dois dias e saio”.

A defesa de Fernando Cunha Lima deu entrada em um habeas corpus em favor do médico, e defende que ele possa ser beneficiado por prisão domiciliar. No sábado (8), na audiência de custódia, a Justiça de Pernambuco entendeu que essa decisão deve ser avaliada pela Justiça da Paraíba.

Fernando Cunha Lima foi preso em Pernambuco, onde contava com uma rede de apoio formada por familiares e conhecidos, que o ajudaram a se esconder e ficar foragido por quatro meses. Ele vai seguir detido no estado até nova decisão da Justiça da Paraíba, onde ele responde pelos crimes. Cunha Lima foi encaminhado para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Em novembro, o médico estava na casa de uma filha, no bairro Casa Forte, em Recife, mas fugiu uma semana antes da ação da Polícia Civil no local.

A Polícia Civil informou que os investigadores sempre rastrearam o paradeiro do médico na Região Metropolitana de Recife, onde ele se escondia em residências e evitava aparecer nas ruas. Sua esposa, embora também desaparecida, ainda arriscava ir a comércios, o que ajudou na localização dele.

Quais são as acusações contra o médico?

As primeiras acusações contra o médico surgiram em 25 julho de 2024, quando uma mãe relatou à polícia que presenciou o profissional tocando as partes íntimas da filha durante uma consulta em João Pessoa. Após a divulgação do caso, outras vítimas – incluindo uma sobrinha do pediatra – buscaram a Delegacia de Crimes contra a Infância e Juventude.

Atualmente, Cunha Lima responde por dois processos: um com quatro vítimas e outro com duas. O Ministério Público (MP) aponta que uma das crianças teria sido abusada duas vezes. Investigadores também revisaram denúncias antigas, como a de uma sobrinha do médico, que alega ter sido violentada por ele em 1991.

O médico é réu por estupro desde agosto de 2024 , quando a Justiça da Paraíba aceitou a primeira denúncia contra ele, mas negou o pedido de prisão preventiva.

A decisão pela prisão veio em 5 de novembro de 2024. Neste mesmo dia, a Polícia Civil tentou cumprir o mandado contra o acusado e não encontrou o acusado em casa. Desde então ele era considerado foragido.

Imagem

Luana Silva

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