PLENO PODER
Gaeco, CGU e PC realizam segunda fase de operação contra fraudes em aposentadorias na Paraíba
Buscas estão sendo cumpridas em várias cidades
Publicado em 16/05/2025 às 6:08 | Atualizado em 16/05/2025 às 18:33

O Gaeco, do Ministério Público estadual, a Controladoria Geral da União (CGU) e a Polícia Civil realizam hoje uma nova fase da Operação Retomada, que apura fraudes em aposentadorias na Paraíba. Buscas estão sendo cumpridas em várias cidades do Estado.
A ação investiga a atuação de associações que praticariam descontos, sem a anuência das vítimas, em benefícios previdenciários.
Entre os alvos das buscas estão advogados. As buscas ocorrem em João Pessoa, Cabedelo e Sapé - pelo menos.
Na primeira fase a ação resultou no afastamento do juiz Glauco Coutinho, da comarca de Gurinhem. Três advogados também foram investigados.
Pelo menos uma das entidades investigadas, a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB) também é investigada pela PF no escândalo do INSS.
De acordo com os órgãos envolvidos nesta nova fase da Operação Retomada, os alvos da ação de hoje são:
- Irley de Souza Carneiro da Cunha
- Hilton Souto Maior Neto
- Armando Palhares Silva Júnior
- Guilherme Queiroz e Silva
- Rackson Santos de Lima
- Jairo Meletti
O outro lado
Em contato com a produção da Rede Paraíba, alguns envolvidos e órgãos emitiram nota sobre o assunto. O advogado Hilton Souto Maior afirmou que "está aberto para colaborar com a Justiça no que for preciso". Afirmando ainda que "não advoga e nunca advogou na área previdenciária, não tem associações e, consequentemente relação com elas". O magistrado afirmou ainda que "acredita na resolução pela Justiça e que acha absurdo, inclusive, lesar qualquer pensionista."
Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Paraíba, também emitiu nota oficial sobre a operação. A ordem informou "que está acompanhando, por meio de sua Comissão de Defesa das Prerrogativas, os desdobramentos da operação deflagrada nesta sexta-feira (16). A OAB-PB reafirma seu compromisso com o devido processo legal e o respeito às garantias constitucionais."
As demais partes envolvidas também foram procuradas, mas até o momento não se posicionaram. O espaço, claro, segue aberto.
Comentários