Moradores dizem que falta PSF e escola

“Minha casa foi um presente e eu agradeço todos os dias”, comemorou a dona de casa Maria da Guia Nascimento, que mora há dois meses no 'Residencial Irmã Dulce', no bairro Colinas do Sul. O conjunto é formado por 1.240 imóveis, com área de 42m², composta por sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço.

“Eu pagava R$ 250 de aluguel em uma casa desconfortável, hoje pago R$ 73 de um apartamento que é meu. Nós temos vaga de garagem e a Emlur varre sempre as ruas”, afirmou Maria da Guia, que mora com o marido e dois filhos. “Eu tenho contato com os meus vizinhos e por isso a gente mantém sempre o local limpo e organizado”, disse a dona de casa.

Apesar da satisfação com a estrutura física do condomínio, os moradores enfrentam sérias dificuldades na hora que necessitam de atendimento médico e escola para os filhos. Na região ainda não foi construído um posto do Programa de Saúde da Família (PSF) que absorva a demanda. Além disso, a escola mais próxima está localizada nos bairros do Valentina, Geisel e Colinas do Sul I.

“Isso é algo que precisamos com urgência. Nosso atendimento médico está sendo feito por um PSF do Cristo e minha filha estuda no Alto do Mateus, muito distante de casa”, afirmou Maria da Guia. Já os filhos de Eliana Moura estudam no Valentina.

Quanto ao atendimento médico, ela ainda não sabe onde conseguir. “Se meus filhos adoecerem, eu infelizmente não sei onde levá-los”, revelou Eliana, que mora com o marido e três filhos.

O secretário José Guilherme garantiu que uma escola já está sendo construída nas imediações do residencial. Além disso, um PSF e uma creche deverão ser erguidos.