COTIDIANO
Acusados de chacina no Rangel podem ir a júri apenas em setembro
Pode ficar apenas para o mês de setembro o julgamento de Carlos José e Edileuza Oliveira dos Santos, acusados de assassinar cinco pessoas de uma família em João Pessoa.
Publicado em 20/05/2010 às 10:09 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:36
Da Redação
Pode ficar apenas para o mês de setembro o julgamento de Carlos José dos Santos, de 25 anos, e Edileuza Oliveira dos Santos, de 26 anos, casal que ficou marcado nas páginas dos jornais de todo o país por ter sido acusado de assassinar cinco pessoas da mesma família no bairro do Rangel, em João Pessoa, em 8 de julho do ano passado.
O crime conhecido como “Chacina do Rangel” destruiu a família que morava na casa vizinha, liderada por Divanise Lima dos Santos, 37 anos, que estava grávida de gêmeos, e por seu marido, Moisés Soares, de 33 anos. Ambos foram assassinados a golpes de facão juntamente com seus filhos Cyntia Raquel, de 11 anos, Rai, de 4 anos, e Cynthia Rayssa, de 3 anos.
Ainda não há data definida para a realização do julgamento, mesmo depois de dez meses do caso, que ainda envolve mais duas vítimas dessa família - Rian Soares, de 6 anos, que conseguiu se recuperar dos ferimentos, e Priciano Soares, de 11 anos, que se escondeu no momento da chacina, mas assistiu a toda a barbárie.
A única informação oficial do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) é que os réus, recolhidos no Presídio Feminino e no Presídio PB1 enquanto aguardam julgamento, serão levados a Júri Popular no 1º Tribunal do Júri da Capital.
Segundo a asssessoria de comunicação da instituição, a expectativa de que o caso seja julgado no próximo mês de junho pode não acontecer, em respeito aos prazos processuais ainda vigentes. Assim, a estimativa passa para o mês de setembro, pois em julho não há pauta agendada no TJPB para o 1º Tribunal do Júri e no mês de agosto a pauta marcada é a do 2º Tribunal do Júri.
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