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VIDA URBANA

Acessibilidade ainda é problema em João Pessoa

Deficientes físicos e visuais de JP enfrentam dificuldades ao andar em ruas esburacadas, sem rampas e com carros nas calçadas.

Publicado em 27/11/2011 às 11:32


Passagem de rampas para cadeirantes obstruídas pelo estacionamento de veículos e motocicletas, calçadas sem infraestrutura e despadronizadas, além de objetos instalados no meio da calçada como orelhões, lixeiras e pontos de propagandas são algumas dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida para trafegar por ruas de João Pessoa.

Apesar de existir rampas de acesso na rua Almirante Barroso, nas proximidades da Lagoa do Parque Sólon de Lucena, no centro da capital, em alguns pontos, a passagem fica fechada pelo estacionamento de veículos e motocicletas. O problema ocorre principalmente na frente de estabelecimentos comerciais.

Ainda nessa via, todo o trecho apresenta desníveis no calçamento, ou seja, partes altas e baixas.

Esses problemas não afetam apenas aquelas pessoas com deficiências visuais e físicas, mas também gestantes e idosos. É o caso da funcionária pública Maria Helena Farias, de 56 anos.

Ela comentou que há três meses caiu numa das calçadas do centro da capital. “Fiquei machucada, bati o rosto no chão e quase quebrei os óculos”, observou, acrescentando que o calçamento deveria ser linear para facilitar o acesso de todos os habitantes.

A presidente da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência na Paraíba (Funad-PB), Simone Jordão, contou que os principais problemas apontados pelas pessoas com deficiência são os obstáculos físicos, sociais e atitudinais.

“As barreiras arquitetônicas e urbanísticas, assim como os meios de transportes impedem que as pessoas tenham o acesso e autonomia maior”, disse.

Segundo Simone Jordão, ruas sem calçamentos e falta de rampas de acesso a bares e espaços de desenvolvimento da cultura contribuem para que pessoas com deficiência evitem ter os lugares como um espaço para o lazer e diversão. “Nem uma pessoa normal também consegue ter acesso com essas barreiras”, disse. Ela observou que no dia a dia os alunos da instituição relatam essas dificuldades.

As atitudes negativas e impensadas pela população servem de empecilhos para pessoas com deficiência seja física ou visual.

Um exemplo disso é uma rua considerada acessível com rampas. No entanto, se um motorista estaciona o veículo em cima da calçada, “uma pessoa cega vai ter dificuldades de caminhar e pode até se machucar por conta disso. Se houver uma denúncia desse caso, o proprietário do automóvel terá o carro removido e ainda deverá pagar uma multa”, destacou.

Imagem

Jornal da Paraíba

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