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VIDA URBANA

Contrato firma primeira união homoafetiva pública de João Pessoa

Depois de três décadas juntos, o professor aposentado Edvaldo Fernandes Farias e o empresário José Virgílio Filho firmaram, na terça-feira (28), em cartório, o contrato de união estável.

Publicado em 29/06/2011 às 9:25

Luzia Santos
Do Jornal da Paraíba

Depois de três décadas juntos, o professor aposentado Edvaldo Fernandes Farias e o empresário José Virgílio Filho firmaram, na terça-feira (28), em cartório, o contrato de união estável, se tornando a primeira união homoafetiva pública de João Pessoa.

Diferentemente, de outros 10 casais do mesmo sexo que também já formalizaram a união na capital, eles optaram por dar visibilidade ao ato e escolheram a data que celebrou o dia mundial do orgulho gay para assinar o contrato. O casal teve direito a um beijo e ‘chuva’ de arroz. Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existem 395 casais homoafetivos em João Pessoa e 785 na Paraíba.

O casal Edvaldo e José Virgílio apesar de felizes revelou que ainda há muito a conquistar. “Apesar de contagiante e gratificante a convivência de mais de 30 anos só agora conquistamos o respeito da sociedade, mas ainda existe muito preconceito e é preciso garantir nossas conquistas”, ressaltou Edvaldo. Na saída do cartório, o casal chamou atenção de quem passava pelo local. “É o fim do mundo”, enfatizou o auxiliar de serviços gerais Severino Francisco. “Você não pode ignorar as pessoas, cada um tem seu jeito”, opinou a auxiliar de serviços Maria Eduarda Azevedo.

O presidente do Movimento do Espírito Lilás (Mel), Renan Palmeiras, e também padrinho dos noivos, junto com a vereadora Sandra Marrocos, ressaltou que a próxima conquista de Edvaldo e José Virgílio será a conversão da união estável em casamento civil. “Vamos entrar esta semana com pedido para a conversão”, afirmou Palmeiras. O presidente da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Paraíba, José Batista de Melo Neto, ressaltou que a decisão do STF reconheceu a união estável como entidade familiar, mas não julgou a questão do casamento civil. “Primeiro, é preciso assinar o contrato de união estável e depois pedir a conversão para casamento civil”, explicou.

1º Casamento Civil

Depois de oito anos juntos, o comerciante Luiz André Moresi e o cabeleireiro José Sérgio Souza conquistaram o direito de serem legalmente reconhecidos como um casal, com os mesmos direitos dos matrimônios heterossexuais. É o primeiro casal homossexual brasileiro a ter sua união civil reconhecida juridicamente depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) admitir as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo.

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Jornal da Paraíba

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