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VIDA URBANA

Hospital de CG deve suspender transplantes renais

Motivo é um débito de R$ 633 mil em serviços realizados  e não pagos pela SMS.

Publicado em 14/08/2014 às 12:00 | Atualizado em 07/03/2024 às 15:56

O Hospital Antônio Targino poderá suspender os transplantes renais ainda este mês caso a Prefeitura de Campina Grande não regularize o repasse de verba destinada aos tratamentos de hemodiálise realizados na unidade hospitalar. Conforme o diretor da instituição e presidente do Sindicato dos Hospitais da Paraíba – Regional Campina Grande, José Targino, as cirurgias dependem diretamente da realização do serviço para serem concretizadas.

Ainda segundo o diretor, o total do débito não empenhado entre 2012 e maio de 2014– correspondente aos atendimentos de hemodiálise que foram feitos pelo hospital, mas não foram pagos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – é de R$ 633.887. “Os pacientes são encaminhados pela secretaria, auditados e autorizados pela secretaria. O repasse deveria ser de R$ 350 mil mensais, mas fica faltando todo mês em média R$ 30 mil. Nós temos hoje uma fila de 400 pacientes para um transplante de rim. Quem faz o pagamento de transplante renal é o Ministério da Saúde, mas o transplante está vinculado ao serviço de hemodiálise”, disse.

O diretor salientou que a secretária de Saúde de Campina Grande, Lúcia Derks, tem se empenhado para solucionar o problema. “A secretária de Saúde tem se empenhado em resolver este problema e na próxima sexta-feira (15) irá até Brasília tentar uma solução para o caso. O fato é que o nosso serviço de hemodiálise não suporta mais a demanda que vem não só de Campina, mas de outros municípios e outros estados”, completou.

Atualmente, em média 150 pacientes são atendidos por mês no Hospital Antônio Targino. “O serviço também será reduzido e não receberá novos pacientes caso o repasse não seja normalizado”, acrescentou.

Débito confirmado

Já a secretária de Saúde do município, Lúcia Derks, confirmou a existência do débito e confirmou que na sexta-feira (15) vai participar de uma reunião no Ministério da Saúde para debater o assunto. "Vamos tentar resolver essa questão no ministério, e por isso pedi um pouco de paciência à direção do hospital, já que o serviço de hemodiálise é essencial e os pacientes precisam ser tratados com todo o cuidado e respeito", destacou.

Segundo Lúcia, o problema ocorre porque existe um teto estabelecido pelo Ministério da Saúde que limita o número de procedimentos de hemodiálise que podem ser realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS).

"Todo final de ano o ministério faz um encontro de contas e paga o valor dos procedimentos que ultrapassaram o teto. Em 2013, o ministério não teve recursos e esse pagamento ainda não foi feito. Conseguimos recentemente um aumento do teto para hemodiálise, mas ele ainda não é suficiente para a nossa demanda", finalizou Lúcia Derks.

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Jornal da Paraíba

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