Bazar é motivo de queixas em CG

Cerca de 40 pessoas, algumas que madrugaram na calçada de um galpão na rua Almeida Barreto, no bairro de São José, reclamaram de um bazar que está sendo realizado pelo Hospital João XXIII, em Campina Grande, com produtos doados através de uma apreensão da Receita Federal. Os pretendentes às compras informaram que esperaram ontem, mas não puderam entrar no galpão.

Por volta das 8h30 de ontem, uma fila de consumidores esperava pela oportunidade de adquirir produtos mais baratos em um bazar que está sendo realizado pelo Hospital João XXIII, com produtos doados pela Receita Federal. Segundo os compradores, algumas pessoas chegaram a “furar” a fila, entrando na frente de muitos que madrugaram no local. A comerciante Aluska Guedes contou que chegou ao local às 4h de ontem e quase cinco horas depois ainda não havia recebido a ficha para entrar no galpão. “Nós estamos aqui esperando em pé, na chuva, no frio e eles não nos deram nenhuma satisfação. Teve gente que chegou ainda mais cedo do que eu”, lamentou.

Segundo o gestor de qualidade do Hospital João XXIII e um dos organizadores, Iêrig Domingos, “essas pessoas que entraram no galpão sem ficar na fila foram justamente aquelas que receberam as senhas na noite anterior. Nós decidimos distribuir pequenas quantidades de fichas porque existem algumas normas da Receita Federal que devem ser realizadas, como o registro do CPF e RG no sistema eletrônico, que está muito lento. Isso acaba dificultando a rapidez no fluxo de pessoas”, explicou.