COTIDIANO
Professora é morta dentro de casa em João Pessoa
Ela apresentava marcas de estrangulamento e foi encontrada por vizinhos.
Publicado em 20/06/2012 às 8:00
A professora de Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, 28 anos, foi encontrada morta no apartamento onde morava no edifício Pétala, no bairro dos Bancários. Ela apresentava marcas de estrangulamento e foi encontrada por vizinhos.
A suspeita da polícia é que a professora universitária teria sido morta pelo ex-companheiro, Gilberto Lyra Stucker Neto, com quem manteve um relacionamento durante oito anos e de quem estava separada havia cerca de um mês.
Segundo informações da mãe da vítima, Roselma Azevedo, no final da tarde de ontem ela teria recebido um telefonema do ex-companheiro de Briggida dizendo que tinha feito uma grande besteira. Preocupada, ela perguntou onde a filha estava e, em resposta, teria ouvido que Briggida estaria presa no apartamento.
O suspeito ainda teria sugerido a Roselma ir ao apartamento para ver Briggida. Ao chegar ao local, Roselma se deparou com a filha morta. O apartamento estava com a porta aberta e os vizinhos já haviam encontrado o corpo. O ex-companheiro de Briggida está desaparecido.
Ainda de acordo com a mãe da vítima, Briggida teria rompido o relacionamento com o ex após ele passar em um concurso público para Brasília. A professora não queria abandonar o emprego para morar na capital federal e para tentar persuadi-la o ex teria voltado para João Pessoa e reencontrado com Briggida.
Segundo informações do delegado de Homicídios, Antônio Brayner, a professora universitária foi morta asfixiada por estrangulamento. O corpo foi encontrado por volta das 17h e uma equipe do Gemol fez uma perícia no apartamento para verificar se houve luta corporal. A vítima deixou uma filha de 12 anos.
Ainda no início da noite de ontem, a UEPB divulgou uma nota de pesar pelo falecimento da professora. A direção do campus de João Pessoa decretou luto oficial e suspendeu todas as aulas ontem e hoje. Na nota, a comunidade acadêmica do Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas (CCBSA), presta solidariedade à família enlutada.
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