icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Policiais civis de Campina Grande e de 27 cidades não aderem à greve

Apesar da adesão de 80% da categoria à greve na PB, associação não tem apoio de profissionais da Borborema. Policiais aguardam negociações com o Governo.

Publicado em 26/10/2010 às 8:00

Karoline Zilah

Apesar de ter calculado uma adesão de 80% dos policiais civis da Paraíba à greve em protesto contra os salários prometidos pelo Governo do Estado, a Associação de Policiais Civis de Carreira (Aspol) está enfrentando dificuldades com a categoria em Campina Grande e no compartimento da Borborema. Na segunda-feira (25), primeiro dia de paralisação, a superintendência regional não faz referências ao movimento.

A contragosto das expectativas da associação, a greve não surtiu efeito na Borborema: delegados, escrivães e agentes de investigação trabalharam normalmente.

Na Central de Polícia, não há faixas nem panfletagem referentes ao movimento. O superintendente regional da Polícia Civil determinou pesquisas nas delegacias locais para averiguar se houve alguma adesão. À tarde, os representantes dos diretórios regionais se reuniram em assembleia com escrivães e agentes para negociar a mobilização.

A expectativa do presidente da Aspol, Flávio Moreira, era de estadualizar o movimento até esta terça-feira, mas após a reunião de mais de duas horas os profissionais da Borborema resolveram recuar.

O representante da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol-PB), Júlio César, declarou ao Jornal da Paraíba que a categoria em Campina preferiu aguardar as negociações que estão sendo feitas com o Governo do Estado. “Não concordamos com os valores apresentados, mas ainda vamos aguardar as negociações com o Governo, para que isso possa ser corrigido”, observou Júlio César.

A rejeição à greve chega até o Sertão. Em Patos, também não há sinal de paralisação. O dado foi confirmado pela reportagem do Paraíba1 em contato com a delegacia regional, onde os profissionais afirmaram que estão trabalhando em expediente normal.

Em João Pessoa e na região metropolitana a categoria adotou uma escala de serviço e fechou as portas de delegacias distritais, atendendo apenas a flagrantes e solicitações de exames de corpo de delito.

A greve por tempo indeterminado foi deflagrada na última sexta-feira pela Aspol e entrou em vigor à meia-noite do domingo (24). A associação não concorda com os valores de reajuste salarial previstos pelo Governo do Estado em projeto de lei semelhante à PEC 300, encaminhado para votação na Assembleia Legislativa. A estimativa salarial pretendida é equiparada às remunerações pagas em Sergipe.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp