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VIDA URBANA

Criminóloga afirma já ter identificado suspeito do Caso Rebeca

Ilana Casoy, que ajudou a elucidar casos como os dos Richthofen e do casal Nardoni, vem colaborando há mais de um ano com as investigações do crime.

Publicado em 10/07/2015 às 15:54

Um dos suspeitos de participação do assassinato da estudante Rebeca Cristina, encontrada morta em julho de 2011 em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba, já foi identificado. A informação foi dada nesta sexta-feira (10) pela criminóloga Ilana Casoy, em entrevista à TV Cabo Branco.

A especialista em traçar perfis de serial killers está por trás das investigações do Caso Rebeca e já ajudou na elucidação de crimes de destaque nacional, como nos casos de Suzane Von Richthofen, Gil Rugai e do casal Nardoni. “Não posso te falar quem é o suspeito, nem mesmo o perfil dele, porque em três perguntas você pode, sem querer, esbarrar nele”, afirmou Ilana, ao ser indagada por telefone pelo apresentador do JPB1, Bruno Sakaue.

“Ele está solto. O que eu faço? Como eu durmo? Tenho convicção que ele participa desse crime, o doutor Gláuber (Fontes) tem convicção que ele participa desse crime, mas quem não tem convicção e negou a prisão pode tranquilamente abrir essa questão porque não tem medo que alguém seja morto. Eu tenho, porque já participei de casos em que o assassino está solto. Você tem uma responsabilidade enorme e muitas noites mal dormidas”, acrescentou.

Ilana disse que está há pouco mais de um ano colaborando com a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (SEDS) e ressaltou que vêm enfrentando alguns desafios desde então. “Quando você pega um caso que muita gente já passou, que muita gente já foi ouvida, que já existe um lapso de tempo, é uma dificuldade muito grande a ser superada”, comentou.

Segundo ela, a maior preocupação com o caso foi com as investigações iniciais, que estiveram quase que exclusivamente voltadas para a análise de material genético. “O DNA em si não é uma investigação, é um dado final da investigação”, disse. “O caso era de investigação policial. Um trabalho de formiga, de equipe, lento, de filtrar tudo o que já havia acontecido e entender o caso, começando praticamente tudo de novo até se chegar, como se chegou, a um suspeito”, complementou.

Dor e saudade são constantes
“Quando chego em casa, cansada do trabalho, abro minha porta e vejo esse sorriso [na foto de Rebeca] é como se ela dissesse 'não desiste, mamãe, estou contigo'”. A frase, carregada de emoção e sofrimento, é de Tereza Cristina, mãe da adolescente. Conforme ela, mesmo quatro anos após o crime, ainda é difícil falar da filha. “Ainda não me acostumei, ainda não vivenciei o luto. Não tive este direito ainda porque tive que lutar por justiça”, mencionou.

Luta, lembranças e a dor maior por não ver solução para o caso. Sobre as investigações, Tereza relata que muitas vezes se sente sem forças quando percebe que o assassinato da filha segue impune, apesar da repercussão que o crime teve. “Já fiz vários depoimentos, já assinei vários papeis, já fiz varias coisas na delegacia. Está sendo investigado, mas o motivo de não ter encontrado essa pessoa eu não sei”, lamenta.

Mãe de Rebeca vem colaborando com as investigações desde a época do crime. (Foto: Kleide Teixeira)

Crime
No dia 11 de julho de 2011, Rebeca Cristina, de 15 anos, saiu de casa no conjunto Antônio Mariz, em Mangabeira VII, por volta das 7h, para ir à escola. Pouco depois das 12h30, preocupados com o atraso do retorno da filha, os pais da adolescente entraram em contato com a polícia, que encontrou o corpo em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul , geralmente usado como área de 'desova'. Rebeca estava despida, apenas de calcinha.

Na semana passada o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB) protocolou o pedido de federalização da investigação da morte da adolescente e de outros três casos. De acordo com a conselheira Laura Berquó, a motivação para o pedido, no Caso Rebeca, foi o fato da investigação já ter passado por oito delegados e ter levantado suspeitas, uma vez que informações recebidas pelo CEDH-PB denunciaram que um dos envolvidos no crime seria filho de um secretário de Estado ou de um coronel.

“Sabemos que tem gente influente por trás que, ao descobrirem que um dos autores seria esse filho de secretário, começaram a trabalhar para impedir que os verdadeiros culpados fossem detidos”, denunciou a conselheira.

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Jornal da Paraíba

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