PLENO PODER
Obra da linha férrea para o VLT em CG será concluída em até um ano, afirma CEO da Transnordestina
A estimativa foi dada por Tufi Daher Filho, CEO da Transnordestina, empresa que será responsável pela obra
Publicado em 11/07/2025 às 13:33 | Atualizado em 11/07/2025 às 18:11

A remodelação da linha férrea que vai possibilitar a implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Campina Grande será concluída em até 12 meses. A estimativa foi dada por Tufi Daher Filho, CEO da Transnordestina, empresa que será responsável pela obra.
Na manhã desta sexta-feira (11), o ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve em Campina Grande e assinou a Ordem de Serviço, pontapé inicial para que as obras comecem imediatamente.
Segundo Tufi, a intervenção vai abranger 15km de via férrea, que será totalmente reconstruída após quase duas décadas de inatividade no transporte ferroviário de cargas no trecho. “Estamos estimando o prazo da remodelação de toda a via férrea em no máximo 12 meses, para entregá-la pronta e permitir que a prefeitura possa viabilizar o transporte urbano”, afirmou.
De acordo com o CEO, a Transnordestina será responsável por toda a obra de infraestrutura ferroviária. “A linha antiga será removida por completo e substituída por uma nova, com dormentes de concreto, trilhos novos e lastro renovado”, explicou o executivo. A prefeitura de Campina Grande entrará com contrapartida na reurbanização das áreas por onde o VLT irá circular.
A revitalização esbarra, no entanto, em ocupações irregulares ao longo da faixa de domínio da ferrovia. Tufi explicou que a situação já foi discutida no Ministério dos Transportes e que os casos estão judicializados. “A prefeitura está ciente de que precisará atuar para realocar essas famílias de forma digna, sem que isso comprometa o cronograma da obra”, reforçou.
Ainda segundo o CEO da Transnordestina, a obra em Campina Grande é parte do esforço da empresa em cumprir os termos do contrato de concessão, que inclui a construção de uma nova ferrovia com 1.206 quilômetros nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. A fase 1 já está praticamente toda contratada, com 4 mil funcionários atuando atualmente e projeção de chegar a 7 mil empregos diretos.
Texto: Pedro Pereira
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