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CONVERSA POLÍTICA

Sereias da Penha são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de João Pessoa

As Sereias da Penha são um grupo formado por mulheres marisqueiras que fabricam de forma artesanal biojoias a partir de matéria-prima que vem do mar.

Publicado em 11/07/2025 às 19:07 | Atualizado em 11/07/2025 às 20:39


				
					Sereias da Penha são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de João Pessoa
Iniciativa já lançou cinco coleções (Foto: Divulgação/Secom-JP).

As Sereias da Penha foram reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de João Pessoa. A iniciativa, de autoria do vereador Fábio Carneiro, foi sancionada pelo prefeito Cícero Lucena e publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (11).

As Sereias da Penha são um grupo formado por mulheres marisqueiras que fabricam de forma artesanal biojoias a partir de matéria-prima que vem do mar, como escamas e couro de peixe.

O trabalho das Sereias da Penha já conquistou visibilidade nacional e até internacional, difundindo o artesanato local, além do nome da cidade de João Pessoa, para o mundo inteiro, inclusive em eventos de moda como a exemplo da São Paulo Fashion Week.

Por meio da música e da cultura popular, as marisqueiras preservam e difundem saberes e costumes tradicionais do bairro da Penha. O grupo também é conhecido por sua atuação em festas religiosas, especialmente nas celebrações da padroeira Nossa Senhora da Penha.


				
					Sereias da Penha são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de João Pessoa
Projeto tem mudado a vida de mulheres da Penha (Foto: Divulgação/Secom-JP).

Preservação e fomento à cultura popular

De acordo com o texto da lei, o Poder Executivo Municipal deverá apoiar ações que promovam, protejam e valorizem o grupo, por meio de políticas públicas voltadas à preservação de sua história e à continuidade de suas atividades culturais.

Estão previstas medidas de incentivo como projetos educativos, atividades culturais, ações de divulgação, registro histórico e inserção das Sereias da Penha no Inventário Municipal dos Bens Culturais Imateriais.

Além disso, a lei assegura que o reconhecimento do grupo como patrimônio garante maior proteção contra descaracterizações e promove o fortalecimento das identidades culturais da cidade.

Iniciativa já lançou cinco coleções (Foto: Divulgação/Secom-JP)

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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