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POLÍTICA

Assembleia Legislativa da PB homenageou policiais militares investigados por chacina em Conde

Cinco policiais militares investigados foram presos na manhã desta segunda-feira (18). A chacina foi registrada em fevereiro deste ano.

Publicado em 18/08/2025 às 12:35


				
					Assembleia Legislativa da PB homenageou policiais militares investigados por chacina em Conde
Assembleia Legislativa da PB homenageou policiais militares investigados por chacina em Conde. Divulgação/Polícia Militar da Paraíba

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) homenageou policiais militares investigados pela morte de cinco jovens em Conde, na Grande João Pessoa. A proposta foi apresentada quatro dias após a chacina, que aconteceu em 15 de fevereiro, e os suspeitos receberam o Diploma de Honra ao Mérito. Entre os seis homenageados, cinco foram presos na manhã desta segunda-feira (18) durante uma operação policial.

A proposta da homenagem foi apresentada pelo deputado Wallber Virgulino (PL). Na justificativa, o parlamentar citou o episódio e afirmou que os policiais “garantiram a ordem ao interceptar um grupo criminoso fortemente armado”. Os policiais homenageados e investigados são:

  • Soldado Mikhaelson Shankley Ferreira Maciel
  • Sargento Marcos Alberto de Sá Monteiro
  • Sargento Wellyson Luiz de Paula
  • Sargento Kobosque Imperiano Pontes
  • Cabo Edvaldo Monteval Alves Marques

O sexto policial militar, Tenente Álex William de Lira Oliveira, também homenageado e alvo de mandado de prisão preventiva, está nos Estados Unidos, e o mandado contra ele não foi cumprido.

“Diante da relevância da atuação desses agentes de segurança e do impacto positivo de sua ação para a manutenção da paz e do Estado de Direito, faz-se justa e necessária a concessão do Diploma de Honra ao Mérito como forma de reconhecimento pelo compromisso, dedicação e coragem demonstrados em defesa da população paraibana”, justificou o deputado estadual Walber Virgulino.

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A honraria foi aprovada pelo plenário da ALPB e promulgada pelo presidente da Casa, deputado Adriano Galdino (Republicanos), em 22 de abril deste ano.

Os familiares dos jovens contestam a versão apresentada pela Polícia Militar, de que os jovens entraram em confronto com os agentes e, até, que as vítimas eram envolvidas com criminalidade.

O advogado de defesa dos policiais, Luiz Eduardo, afirma que os jovens atiraram contra os agentes, que reagiram disparando e ferindo as vítimas. Ele também afirma que o policial militar que está nos Estados Unidos, Tenente William, vai se apresentar quando retornar ao Brasil e que os policiais presos vão fornecer as informações necessárias.

Operação prende cinco policiais militares

Cinco policiais militares foram presos, na manhã desta segunda-feira (18), em operação que investiga uma ação policial que resultou na morte de cinco jovens. A operação reuniu 72 agentes, do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar. Foram expedidos seis mandados de prisão temporária, mas um dos alvos está fora do país, em viagem. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas residências dos alvos.

O caso aconteceu em fevereiro de 2025, no Conde. Segundo a Polícia Militar, os cinco jovens, com idades entre 17 e 26 anos, estavam se preparando para fazer um ataque no Conde, para vingar um feminicídio cometido horas antes.

Então, de acordo com a PM, o filho da vítima reuniu amigos para vingar o assassinato. Eles estavam em dois veículos e foram interceptados por viaturas da Polícia Militar. Ao passar pela Ponte do Arco, o carro foi atingido por vários tiros, o que resultou nas mortes de todos os ocupantes.

Os mortos foram identificados como:

  • Fábio Pereira da Silva Filho, de 26 anos;
  • Emerson Almeida de Oliveira, de 25 anos;
  • Alexandre Bernardo de Brito, de 17 anos;
  • Cristiano Lucas, de 17 anos;
  • Gabriel Cassiano de Sousa, de 17 anos (filho de Ana Gabriela, vítima do feminicídio).

Segundo o laudo da perícia, foram identificados 74 disparos em um dos veículos e 18 no outro. Todos os tiros partiram de fora para dentro dos carros. Os policiais envolvidos na ação alegaram que teria ocorrido troca de tiros.

A guia de atendimento no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa mostra que todos os jovens chegaram mortos, com múltiplos ferimentos por arma de fogo no crânio, tronco e membros inferiores. A causa da morte foi praticamente a mesma para todos os jovens: traumatismo cranioenfálico associado com hemorragia torácica.

Imagem

Grace Vasconcelos

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