Como fazer redação sobre inteligência artificial e mercado de trabalho para o Enem

Se você acha que inteligência artificial (IA) é só coisa de robô futurista, atenção: o Enem pode querer ver como você entende o impacto dessa tecnologia no mercado de trabalho.

A professora de redação Josy Kelly explica que o tema permite discutir falta de qualificação profissional, desemprego, exclusão social e automatização.

“Você pode mostrar como a inteligência artificial tem provocado várias mudanças no mundo do trabalho”, diz Josy. Ou seja, nada de enrolar: direto ao ponto.

Pegando ideias emprestadas da história e do cinema

Para deixar a redação mais forte, Josy Kelly sugere usar exemplos históricos e culturais. A Revolução Industrial é perfeita para mostrar que a substituição de trabalhadores por máquinas não é novidade.

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E se você quiser dar um toque de cultura pop, o filme “Tempos Modernos” é uma ótima pedida. Ele mostra a desumanização do trabalho e ajuda a reforçar o argumento de forma leve e criativa.

Aliás, uma citação esperta pode turbinar ainda mais o repertório sua redação. Josy Kelly indica a frase do Albert Einstein: “Se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade.”

Perfeita para mostrar que você sabe relacionar tecnologia e sociedade sem precisar escrever parágrafos gigantes de teoria.

Proposta de intervenção sem complicação

O Enem exige que você proponha uma solução para o problema discutido. Aqui, a dica é prática: a professora sugere que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações trabalhe junto com escolas e universidades para criar cursos ou ferramentas que permitam o acesso à IA de forma igualitária.

Simples, direto e factível (e ainda deixa claro que você pensou em como melhorar a situação real. né?).

Dicas finais para mandar bem na redação

1. Tese clara: diga logo de cara qual é seu ponto de vista.
2. Argumentos bem estruturados: use história, filmes e citações.
3. Proposta de intervenção viável: nada de soluções impossíveis, ok?
4. Clareza é tudo: frase longa demais cansa o leitor (e o corretor).

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