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MERCADO EM MOVIMENTO

Paraíba é o 6º estado mais competitivo do Brasil em Inovação e o 7º em Potencial de Mercado

No indicador "Investimentos Públicos em Pesquisa e Desenvolvimento", o estado só perde para São Paulo

Publicado em 14/10/2025 às 18:37


				
					Paraíba é o 6º estado mais competitivo do Brasil em Inovação e o 7º em Potencial de Mercado
A Paraíba é o 6º estado mais inovador do Brasil, segundo Ranking de Competitividade dos Estados. Foto: Divulgação NUTES/UEPB

Paraibanos que já passaram dos 40 anos pertencem a gerações que passaram muito tempo observando o Sudeste e o Sul do país como únicas referências em desenvolvimento, ciência, tecnologia, crescimento econômico e bem-estar social. Na verdade, uma realidade bem semelhante a dos outros estados do Nordeste. Mas a Paraíba dá sinais de que os estigmas de pobreza, seca e atraso podem ser superados. O caminho é longo, mas o Ranking de Competitividade dos Estados, organizado pelo reconhecido Centro de Liderança Pública (CLP), mostrou que, além dos problemas históricos, persistentes e muito desafiadores, há, também, muito potencial.

Inovar para crescer

A Inovação é um grande combustível para o desenvolvimento, abrindo frentes de trabalho e oportunidades. E, neste pilar da pesquisa, que avalia quanto cada estado aplica em ciência, tecnologia e pesquisa em relação ao seu tamanho econômico, a Paraíba atingiu o 6º lugar entre todos os estados da federação mais o Distrito Federal. Ficou à frente, por exemplo, de Minas Gerais (7º) e bem melhor que o Rio de Janeiro (15º), e subiu quatro posições em relação a 2024. Cada pilar tem vários indicadores, subdivisões, em que o estado disputa também em cada indicador com os demais. O destaque paraibano dentro de Inovação ficou com Investimentos Públicos em Pesquisa e Desenvolvimento, com o 2º lugar nacional, seis posições acima do ano anterior e atrás apenas do estado de São paulo. Também ficamos bem em Pesquisa Científica, Bolsa de Mestrado e Doutorado e Informação e Comunicação. Precisamos melhorar, porém, em número de Empresas de Alto Crescimento e, principalmente, em Estrutura de Apoio à Inovação.

Um exemplo prático do que estamos falando é a Doutora em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela UEPB, Karol Borges. Ela venceu o Prêmio Capes de melhor tese de doutorado do Brasil, em 2024, na área da Biodiversidade, com o tema: "A determinação de prioridades para a conservação de cavalos-marinhos no Brasil". "A gente modelou a distribuição das três espécies no Brasil inteiro e viu quais eram as áreas prioritárias, ou seja, quais são aquelas áreas em que a gente precisa focar os nossos esforços para a conservação", explicou a doutora Karol.


				
					Paraíba é o 6º estado mais competitivo do Brasil em Inovação e o 7º em Potencial de Mercado
Dra. Karol Borges venceu, pela UEPB, o Prêmio Capes de melhor tese de doutorado do país na área da Biodiversidade em 2024. (Foto: Alexandre Frazão)

O potencial do mercado Paraibano

Dos 10 pilares que formam o Ranking de Competitividade dos estados, outro em que a Paraíba figura bem é o de Potencial de Mercado. Neste aspecto, o estado fez uma grande escalada, subindo nove posições em relação à pesquisa anterior. O indicador mede a atratividade econômica de cada estado, ou seja, o tamanho do mercado, a taxa de crescimento do PIB (crescemos 6,8% em 2024) e a capacidade de expansão da força de trabalho (população em idade produtiva), além de indicadores ligados ao consumo e ao ambiente de crédito que influenciam demanda e investimento.

Nos subtópicos deste pilar, o combinado entre Taxa de Crescimento e Baixa Inadimplância fez a nota paraibana crescer. Subimos 10 posições em Crescimento Potencial da Força de Trabalho, atingindo o 11º lugar no país. Ainda patinamos em Qualidade de Crédito para Pessoa Física e Comprometimento de Renda, ambos na 16ª posição nacional. E o pior índice vem do Tamanho de Mercado, em que não passamos do 19º lugar, isso já tendo subido uma posição, o que mostra que necessitamos acelerar o crescimento econômico de maneira pulverizada nas dezenas de municípios.

Atualmente, João Pessoa experimenta um excelente momento na economia. Campina Grande e outras cidades de protagonismo em suas microrregiões também conseguem se manter importantes economicamente. Mas as muitas cidades pequenas continuam dependendo, prioritariamente, dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), das aposentadorias e das verbas injetadas pelos programas sociais. Temos mais de 50% da população em situação de pobreza, segundo o IBGE. E para o potencial de mercado se tornar uma realidade é imprescindível um investimento inteligente nas vocações de cada região do estado.

Imagem

Láuriston Pinheiro Plínio Almeida

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