SILVIO OSIAS
No Dia de Finados, a morte no cinema
Sete filmes. Sete sugestões da coluna.
Publicado em 02/11/2025 às 11:15 | Atualizado em 02/11/2025 às 11:31

A arte imita a vida. Recorro ao clichê para dizer que o cinema está cheio de vidas. E de mortes. No Dia de Finados, que tal um pouco da morte no cinema?
A primeira imagem que me ocorre é a que abre o post. O cavaleiro que volta das cruzadas e joga xadrez com a morte. O Sétimo Selo, obra-prima de Ingmar Bergman.

Uma casa cheia de tons vermelhos. Uma mulher moribunda e uma criada que cuida dela. A morte com dor e muito sofrimento em Gritos e Sussurros, outro Bergman imenso.

Um casal homoafetivo mata um amigo. O corpo é escondido numa arca transformada em mesa. Os convidados vão jantar sobre ela. Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock, é teatro excepcionalmente bem filmado em extensos planos-sequência.

A morte como escolha. A despedida, os amigos, o tempo, a vida. Depois de O Declínio do Império Americano, As Invasões Bárbaras, de Denys Arcand.

De Olhos Bem Fechados. A morte passa por perto do médico interpretado por Tom Cruise. Premonitório? Stanley Kubrick morreu antes de terminar o filme.

Um paramédico atormentado vê nas ruas de Nova York os pacientes que ele não salvou. Vivendo no Limite, filme perturbador, mas subestimado, de Martin Scorsese.

Um rapaz louco pela morte. Uma velhinha louca pela vida. O amor dos dois. Ensina-me a Viver, de Hal Ashby. Ao som das belas canções de Cat Stevens.

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