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PLENO PODER

Greve na UEPB: professores rejeitam proposta da Reitoria e continuam com movimento

Categoria está paralisada desde o dia 22 de setembro

Publicado em 06/11/2025 às 10:46


				
					Greve na UEPB: professores rejeitam proposta da Reitoria e continuam com movimento
Prédio UEPB. (Foto: Reprodução)

O comando de greve da Associação dos Docentes da UEPB (Aduepb) rechaçou a proposta apresentada pela Reitoria da instituição que tentava encerrar a greve iniciada no dia 22 de setembro. O caminho apresentado pela Reitoria previa um deságio de 40% dos retroativos nas progressões dos docentes e o pagamento do restante em um parcelamento de 24 meses.

A Aduepb tratou a proposta como "unilateral e profundamente equivocada".

A proposta avançou pouco em comparação com o que já tinha sido apresentado pelo Governo, que previa o mesmo deságio de 40%, mas apresentava um parcelamento de 30 meses.

Para os professores, Reitoria e Governo não têm avançado nos demais pontos da pauta do movimento - como a realizalização de concursos públicos, a recomposição salarial (22%) e o respeito à Lei de Autonomia Financeira.

Confira a nota da Aduepb

O Comando de Greve da ADUEPB (Associação das/dos Docentes da UEPB/Seção Sindical do ANDES – SN) vem a público explicar e contestar a nota emitida pela Reitoria da UEPB na noite de 04 de novembro de 2025, que, de forma unilateral e profundamente equivocada, anuncia uma “proposta para o fim da greve” e tenta se posicionar como parte da solução para um conflito que persiste, justamente, pela falta de diálogo efetivo e propostas que contemplem a totalidade de nossas reivindicações.

Fomos surpreendidos com uma publicação que não apenas distorce a realidade do nosso movimento paredista, mas que também demonstra uma lamentável superficialidade na compreensão das demandas de uma categoria que luta pela valorização de seu trabalho e pela defesa da universidade pública. A Reitoria da UEPB, em sua comunicação, limitou-se a abordar um único ponto de nossa ampla pauta – a “negociação do pagamento dos retroativos das progressões funcionais” – e, ainda assim, de uma maneira insatisfatória.

A nota, cortina de fumaça, publicada pela reitoria da UEPB, só provocou tumulto e uma compreensão equivocada da luta da categoria. A pauta da Greve das/os Docentes da UEPB não é restrita ao justo pagamento do retroativo das progressões funcionais atrasadas desde 2018 (janeiro de 2018 a maio de 2023).

Por que a Reitoria não apresentou alternativas na referida nota para os seguintes pontos:

1. Quais os procedimentos que serão tomados pela administração da UEPB para combater o descumprimento da “Lei de Autonomia”?

2. Como a Reitoria conduzirá a conclusão das despesas de 2025 (pagamento de folha de pessoal e custeio), se a própria gestão alega não ter recurso?

3. Como irá enfrentar o corte no orçamento de 2026 apresentado pelo governo na LOA 2026, quando o proposto nos revela que será mais um ano de crise financeira?

4. Por que não apresentou uma proposta para a “recomposição das perdas inflacionárias”, entre 2019 e 2024, as quais correspondem a um percentual de 22,97%?

5. Quando irá convocar as/os docentes do cadastro de reserva do Concurso Docente Edital 001/2022”?

6. Quando irá apresentar calendário para a realização de novo concurso público, visto o elevado número de professoras/professores substitutas/os?

7. Quais os esforços envidados para a instauração da mesa tripartite (sindicato, administração, governo), sem a qual não avançaremos na negociação da ampla pauta?

A ADUEPB/Comando de Greve vem a público comunicar que a greve na instituição permanece porque não tivemos avanço efetivo. Apesar das tentativas de diálogo com o Governo do Estado, ainda continuamos aguardando a instauração da mesa de negociação a fim de que as pautas da greve sejam debatidas e as possibilidades de acordos possam ser pensadas para que a categoria, em assembleia, avalie e delibere. Todo e qualquer acordo do qual não participam o Sindicato Docente/Comando de Greve não condiz com os princípios democráticos que regem a nossa instituição e o respeito ao processo negocial.

Reiteramos ainda que esta prática antissindical da reitoria da UEPB pode ser caracterizada como uma manobra política, reveladora da aliança com o Governo do Estado, da sua perda de autonomia e da aparente condição de subserviência na qual se coloca. E o mais grave: mostra uma disposição para a intervenção no movimento grevista, de desrespeito ao sindicato/comando de greve instituído – atitude e prática ilegítimas.

Diante do exposto, reafirmamos a necessidade de continuarmos discutindo os problemas que estamos vivenciando na UEPB, assim como pensarmos conjuntamente na melhor maneira de superá-los e construirmos alternativas viáveis que o futuro da instituição, razão pela qual toda e qualquer proposta ou de discussão sobre a greve requer a negociação e mediação da mesa tripartite.

Texto: Gabriel Abdon

Prédio UEPB

João Paulo Medeiros

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