VIDA URBANA
Para superintendente, "situação não está tão crítica"
Rio Sanhauá sofre com altos índices de poluição oriundos do esgotamento doméstico das cidades que o margeiam, diz superintendente.
Publicado em 09/09/2012 às 18:00
“Infelizmente, o Rio Sanhauá sofre com altos índices de poluição oriundos do esgotamento doméstico das cidades que o margeiam, resíduos dos plantios de cana-de-açúcar e de algumas fábricas”. Foi o que afirmou o superintendente do Ministério da Pesca e Agricultura da Paraíba (MPA/PB), Gonzaga Júnior.
Por outro lado, ele reconhece que muitas famílias dependem dos peixes que habitam no rio. “Há uma grande produção de pescado que alimenta dezenas de famílias de pescadores concentradas no entorno da cidade de Bayeux, Porto do Capim, Róger e Mandacaru, em João Pessoa, e Renascer, em Cabedelo, além da comunidade da Ribeira, em Santa Rita”, disse.
Contudo, Gonzaga Júnior garante que o pescado não é atingido pela poluição do rio, já que na região metropolitana de João Pessoa há um grande consumo de peixes e crustáceos pescados no Sanhauá.
Para o superintendente, a situação não está tão crítica como a relatada pelos pescadores da colônia de Bayeux. “Apesar da poluição e grande atividade extrativa, ainda não se observou uma redução extremada nos estoques pesqueiros no rio”, avaliou.
Gonzaga Júnior ainda disse que além dos crustáceos já citados, são facilmente encontrados peixes das espécies sardinha, tainha, curimã e camurim, que atualmente são alvos da pesca esportiva, da modalidade 'Pesque e Solte'.
Sobre uma possível reposição de peixes (peixamento) no Rio Sanhauá, ele afirmou que no momento não há demanda para esta ação.
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