ECONOMIA
Mais gasolina comercializada
Média mensal de comercialização de gasolina comum,este ano, foi de 46,4 mil m³, enquanto 2011 somava uma média de 39,6 mil m³.
Publicado em 18/07/2012 às 6:00
A Paraíba ocupou o quinto lugar em volume de gasolina comum comercializada, no Nordeste, nos 5 primeiros meses de 2012.
No período, as distribuidoras venderam 232,2 mil metros cúbicos (m³) do combustível no Estado. O número representa um crescimento médio de 18,2% no volume de vendas, com relação ao mesmo período do ano anterior, quando contabilizou 198,3 mil metros cúbicos.
Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que tratou do consumo de combustíveis no Estado e no país. As informações foram baseadas nas vendas pelas distribuidoras dos derivados de petróleo. Os estados nordestinos Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão lideraram o ranking de vendas na região.
Na Paraíba, nos 5 primeiros meses de 2012, a média mensal de comercialização de gasolina comum, foi de 46,4 mil m³, enquanto 2011 somava uma média de 39,6 mil m³.
Uma das razões para aumento no consumo da gasolina, apontada pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad Filho, foi a redução da procura pelo etanol.
Segundo o estudo, houve uma redução média de 47,18% na venda do biocombustível, de janeiro a maio deste ano em comparação aos meses do ano anterior.
O presidente do Sindicato da Indústria de Produção do Álcool da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, apontou um crescimento de 45% a 50% nos custos de produção do etanol nos últimos anos, em virtude disto, o incremento no preço do combustível para o consumidor foi inevitável. “Com o preço mais alto, as pessoas deixaram de abastecer com etanol para retornar ao consumo da gasolina”, explicou acrescentando que o setor é carente de políticas públicas de incentivo ao consumo.
Segundo Barbosa, o etanol é um combustível que produz uma energia mais limpa e renovável. No entanto, para o consumidor, a atitude é imediatista, dando preferência ao preço. “Existe uma campanha negativa que atrela os benefícios do etanol ao preço nas bombas. No entanto ele ainda é preferência daqueles que buscam maior durabilidade para o veículo, além de redução da poluição”, completou.
No país, a comercialização de gasolina comum variou, em média, 16,54% no mesmo período. Já o etanol apresentou um recuo de vendas também significativo àquele do estado, com uma porcentagem média de – 24,58% metros cúbicos consumidos.
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