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VIDA URBANA

Agricultores pedem mais espaço

Agricultores dizem que estão tendo prejuízos pela falta de espaços para a comercialização dos seus produtos e pedem soluções.

Publicado em 04/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 22/05/2023 às 12:41

Agricultores e entidades do campo de diversos municípios do Polo da Borborema se reuniram recentemente na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca, com diretores da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa) de Campina Grande, para discutir sobre o espaço que deveria ser destinado aos produtores rurais da região. Os agricultores reclamam da falta de organização no local que tem privilegiado o agronegócio dos perímetros irrigados no Nordeste, e consequentemente prejudicado os agricultores locais.

Dessa forma, os trabalhadores da região do Compartimento da Borborema estão ficando de fora das transações comerciais na Empasa, e tendo prejuízos na hora de vender sua produção agrícola naquele espaço comercial. De acordo com Manoel Inácio da Silva, Neco, que é agricultor familiar no município de Lagoa e diretor de uma associação de agricultores naquela cidade, são muitos os agricultores que estão ficando sem espaço para vender seus produtos e abastecer o mercado com produtos locais que geram emprego e renda na região.

“A situação é muito difícil porque o agricultor chega na Empasa e não tem espaço, só tem espaço na hora de pagar as taxas de venda da mercadoria. Quando chega lá dentro não tem como descarregar os produtos, já que os atravessadores ficam tomando conta de todo o lugar e a necessidade do agricultor é muito grande. Não temos como atender bem os consumidores e isso vem prejudicando as vendas. Precisamos de uma solução rápida, porque desse jeito vai acabar inviabilizando o nosso trabalho na Empasa”, explicou o agricultor.

O coordenador do Polo Sindical da Borborema, Nelson Anacleto, disse que esses problemas registrados na Empasa estão prejudicando vários agricultores que, ao tentar abastecer o mercado com seus produtos agrícolas, são obrigados a ficar na periferia do comércio na central de abastecimento e amargarem permanentes prejuízos semana a semana.

“Por isso é que essa luta dos sindicatos é para fazer com que aquele agricultor invisível, inibido, tímido se torne forte. Este é o primeiro momento de conversa com a direção da empresa, mas se não tiver nenhuma alternativa diante de nossas propostas nós vamos continuar reivindicando”, prometeu Nelson.

O gerente da Empasa, em Campina Grande, José Ronaldo de Souza, disse reconhecer os prejuízos que os agricultores da região estão tendo, e destacou que essas cobranças terão resposta positiva em favor da categoria, que tem a característica de produção local e preenche os requisitos das atribuições da empresa.

“Hoje a Empasa está 'inchada', pequena pra atender à demanda, principalmente na área da agricultura, e com certeza isso não pode acontecer. Temos um grande terreno que será preparado para a compra e venda, para que produtores, comerciantes e consumidores possam exercer as atividades”, garantiu Ronaldo Souza. (Colaborou Josusmar Barbosa)

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Jornal da Paraíba

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