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VIDA URBANA

Prédios de Campina Grande funcionam sem laudo técnico

Edificações estão com estrutura comprometida pela ação do tempo e funcionam de forma irregular, segundo o Corpo de Bombeiros.

Publicado em 21/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 21/02/2024 às 16:16

Quem transita pela região central de Campina Grande depara-se com a presença de prédios que possuem uma boa arquitetura, embora alguns tenham muitos anos desde sua inauguração e apresentem problemas estruturais. No ano de 2014, o Corpo de Bombeiros realizou 12.542 ações preventivas incluindo vistorias a edificações e detectou irregularidades em diversos prédios, que não apresentam laudos técnicos para funcionamento, contudo, continuam abrigando pontos comerciais, escritórios e moradia e estão em funcionamento.

O capitão do Corpo de Bombeiros, Flaubert Barbosa, explicou que alguns edifícios entre as ruas Marquês do Herval e Maciel Pinheiro, no Centro, estão com suas estruturas danificadas pela ação do tempo e mesmo sem a apresentação de laudos seguem recebendo centenas de pessoas todos os dias. “Alguns deles têm moradores ou comerciantes que os frequentam há décadas e mesmo assim, fazendo reclamações aos síndicos, ao pessoal das direções dos prédios, nada é feito. No ano passado foram apresentados os problemas em várias vistorias, mas quase ninguém se pronunciou na tentativa de solucionar as questões”, informou.

O estudante Alixandre Soares Macedo, 24 anos, mora há três anos em um edifício na rua Maciel Pinheiro, Centro, e reclama da falta de estrutura e revisão no prédio. “Quando cheguei para alugar o apartamento, estava pintado e com uma aparência bastante apresentável, mas ao que parece foi apenas uma solução paliativa e para alugá-lo rápido. Alguns meses depois começaram a aparecer manchas úmidas nas paredes e certa vez em que precisei viajar e passar duas semanas fora, muito mofo surgiu nas paredes. Eu tive que gastar muito para deixá-lo dentro do aceitável novamente, pois quando fazia um reparo, poucos dias em seguida aparecia outro", conta.

A tenente Desireé Santos, integrante do 2º Comando Regional de Bombeiros Militar (2º CRBM), conta que a ação ocorrida no ano passado foi apenas para contabilizar a quantidade de edificações que podem apresentar alguma irregularidade na região de Campina Grande, sem receberem notificações ou prováveis sanções. No entanto, quando acontecerem novas ações que não forem apenas de cunho preventivo, eles poderão ser penalizados.

Ela afirma ainda que os prédios podem ser multados em futuras vistorias. “Não era vistoriar e multar o objetivo da nossa ação, porém, em futuras atividades eles poderão receber notificações e multas após vistorias que reparem a presença de irregularidades”, disse a tenente Desireé.

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Jornal da Paraíba

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